Pedro Leolpoldo

Sumidouro em Cena: onde a terra canta e a história respira Minas

A Fazenda Samambaia será palco do festival de música folk, blues, rock e country, neste sábado

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Sob o céu aberto do Parque Estadual do Sumidouro, onde as rochas guardam segredos milenares e as trilhas sussurram histórias de povos ancestrais, nasce a quinta edição do Sumidouro em Cena, na centenária Fazenda Samambaia  — um convite para mergulhar em um dia onde arte, natureza e consciência se entrelaçam como raízes de um ipê ou pequizeiro.

Entre Pedro Leopoldo e Lagoa Santa, o parque não é apenas um cenário: é um personagem. Suas grutas, testemunhas silenciosas de pinturas rupestres, agora abraçam oficinas que transformam folhas em arte e aulas de yoga onde o som do vento nas copas das árvores substitui o sino tibetano. Lá, cada trilha é uma viagem: do presente ao Pleistoceno, onde ossos de preguiças gigantes ainda dormem sob o solo.

A música que ecoa 


Diretamente de Chicago para as montanhas de Minas, a diva do soul e do gospel americano, Laretha Weathersby, sobe ao palco do Sumidouro em Cena para uma apresentação histórica. Além dela, outras seis apresentações vão movimentar a fazenda centenária. Serão atrações incríveis, com The Lee Gang Blues , Bronnco Billy e os Mangas Caloradas, Little Butter representando o melhor do folk, chorinho, do country e do blues de Minas Gerais. Led 3 e Taverna + Tuatha de Danann completam o line up trazendo o rock e a música celta. 

Os shows não são apenas notas no ar — são diálogos com o eco do tempo. Bandas e artistas sobem ao palco armados de violões e flautas, enquanto o público, sentado em mantas coloridas, descobre que a melodia mais antiga já foi entoada por aquíferos subterrâneos e pássaros extintos. Para as crianças, há oficinas onde sementes viram instrumentos, ensinando que a própria vida é uma sinfonia.

Yoga ao amanhecer

Imagine alongar-se ao amanhecer em um vale onde, há 12 mil anos, homens primitivos contemplavam as mesmas estrelas. As aulas de yoga aqui não são exercícios, mas rituais: cada movimento homenageia a resistência do cerrado, cada respiração sincroniza-se com o pulsar das nascentes.

Levar a floresta para casa

Ao final do dia, ninguém parte de mãos vazias. Mudas de ipê e pequi — pequenas promessas de sombra futura — são oferecidas como testemunhas vivas de um pacto: lembrar que conservar não é dever, mas poesia. E enquanto os alimentos doados alimentam corpos na APAE e nas Guardas de Congado, as histórias colhidas no parque alimentam almas.

Informações 

Sábado (5/7), das 9h às 21h

Fazenda Samambaia — coração do parque

Ingressos: Gratuitos (reserva via Sympla), em troca de um quilo de esperança (alimentos não perecíveis)

Traga: Seu chapéu, sua curiosidade e vontade de pisar onde a terra escreve sua autobiografia. Venha não como espectador, mas como parte da paisagem. Porque no Sumidouro, cada passo é um verso no poema geológico que ainda estamos aprendendo a ler.



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