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5 erros comuns no uso do Pix que podem te levar à malha fina

Deixar de declarar vendas ou receber doações sem registro são alguns dos deslizes; veja como usar o Pix da forma correta e evitar problemas com a Receita

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A facilidade do Pix transformou as transações financeiras no Brasil, mas também ligou um alerta na Receita Federal. O órgão cruza informações de movimentações bancárias com as declarações de Imposto de Renda usando sistemas avançados. Com isso, erros que antes passavam despercebidos agora podem levar o contribuinte diretamente para a malha fina. Entender quais são os deslizes mais comuns é o primeiro passo para evitar dores de cabeça com o Fisco.

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Um dos erros mais frequentes é usar o Pix para receber por vendas ou serviços e não declarar esses valores. Profissionais autônomos e pequenos empreendedores que recebem pagamentos na conta pessoal e não emitem a nota fiscal correspondente correm grande risco. O sistema da Receita compara o volume de dinheiro que entrou na sua conta com o rendimento declarado. Se a conta não fechar, a inconsistência é apontada automaticamente.

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Receber grandes valores como presentes ou doações de amigos e familiares também exige atenção. Transações desse tipo precisam ser declaradas corretamente no Imposto de Renda. Dependendo do valor e do estado, pode haver incidência do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD), cujas regras e limites de isenção variam significativamente entre as unidades da federação. Ignorar essa obrigação pode fazer a Receita interpretar o dinheiro como um rendimento não declarado, resultando em multas.

Outro ponto crítico é a mistura entre as finanças pessoais e as da sua empresa. Usar a mesma conta para despesas da casa e para o faturamento do negócio dificulta a comprovação da origem do dinheiro. Para a Receita, essa prática pode ser um sinal de tentativa de ocultar faturamento, o que justifica uma fiscalização mais aprofundada.

Quem recebe aluguel via Pix também precisa ter cuidado. Esse tipo de rendimento é tributável e deve constar na declaração anual, ou ser recolhido mensalmente via carnê-leão, caso o recebimento seja de pessoa física. Como o rastro digital da transação é claro, omitir essa informação é um erro facilmente detectável pelos sistemas de cruzamento de dados da Receita Federal.

Por fim, declarar valores que não condizem com a movimentação real da sua conta é um convite para a malha fina. Se é informado um rendimento mensal, mas seus extratos de Pix mostram uma entrada de dinheiro consistentemente maior, o sistema identificará a divergência. A precisão entre o que foi movimentado e o que é declarado se faz fundamental para se manter em dia com as obrigações fiscais.

Portanto, manter a documentação organizada e declarar todas as movimentações corretamente são as melhores formas de usar o Pix com segurança e tranquilidade.

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Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.

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