DEBILITANTE

Dia Mundial da Dor: entenda a dor crônica causada pelo herpes-zóster

Neuralgia pós-herpética (NPH) pode afetar até 30% dos pacientes, impactando severamente a qualidade de vida de quem tem a doença

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Uma dor que pode ser percebida como queimação, formigamento e torna a pele tão sensível ao toque que impede tarefas simples do dia a dia como vestir uma roupa ou se deitar para dormir. Essa é a realidade de quem desenvolve a neuralgia pós-herpética (NPH), uma dor crônica e debilitante, considerada a complicação mais comum do herpes-zóster. Nesta sexta-feira (17/10), Dia Mundial de Combate à Dor, especialistas reforçam o alerta.

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A NPH é um quadro crônico que se instala após o desaparecimento das lesões cutâneas causadas pelo herpes-zóster. Estima-se que a NPH possa acometer até 30% dos pacientes que tiveram a doença, causando uma dor prolongada que pode durar meses ou até anos.

Popularmente conhecido como “cobreiro”, o herpes-zóster é causado pelo vírus Varicela-Zóster (VVZ), o mesmo da catapora, que fica latente no organismo por décadas e pode ser reativado de forma imprevisível, principalmente, em pessoas acima de 50 anos ou com sistema imunológico comprometido.

E a doença está mais próxima do que se imagina: mais de 90% da população adulta brasileira já pode estar infectada com o vírus e corre o risco de desenvolver o herpes-zóster.

O infectologista Jessé Reis Alves, gerente médico de vacinas da GSK, enfatiza o impacto da NPH: “A dor é o sintoma mais marcante do herpes-zóster. Quando ela evolui para a neuralgia pós-herpética, torna-se uma dor neuropática que pode se manifestar como queimação, sensação de choques elétricos e sensibilidade extrema ao toque. É uma dor persistente que compromete severamente a qualidade de vida. Atividades simples tornam-se um verdadeiro desafio devido à intensidade do desconforto, que pode ser constante.”

A severidade do herpes-zóster tem se refletido também no aumento das internações no Brasil, reforçando a necessidade de atenção. Dados do Sistema Único de Saúde (SUS) mostram um crescimento no número de hospitalizações: foram 2.037 em 2022, 2.284 em 2023 e 2.649 em 2024. Mas, apesar do impacto e gravidade, o herpes-zóster é uma doença prevenível por vacinação.

“A doença afeta, sobretudo, pessoas com mais de 50 anos devido à imunossenescência, que é o enfraquecimento natural do sistema imunológico, ou indivíduos com imunidade comprometida por comorbidades ou tratamentos. Por isso, é fundamental que os adultos mais velhos e idosos busquem orientação médica sobre a doença e suas formas de prevenção, evitando assim o desenvolvimento de quadros crônicos e debilitantes como a NPH” explica o infectologista.

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