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Câncer de pâncreas: chef Edu Guedes descobre doença tratando infecção renal

A descoberta câncer no pâncreas aconteceu após o chef e apresentador apresentar complicações causadas por uma infecção renal

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No ano passado, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) inclui, pela primeira vez, os tumores de pâncreas em suas estimativas de casos da doença. De acordo com a entidade, o Brasil deve registrar 10.980 casos novos da enfermidade em cada ano do triênio 2023-2025, o que representa pouco mais de 1% de todos os tumores diagnosticados. A literatura médica aponta ainda que, até 2030, a neoplasia poderá ser a segunda causa de morte por câncer no mundo.

Neste domingo (6/7), foi divulgado que o apresentador  Eduardo Sanches, conhecido como Edu Guedes, 50 anos, está com câncer no pâncreas e passou por uma cirurgia nesse sábado (5/7), no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. O procedimento foi realizado para retirada de nódulos identificados durante uma investigação médica mais aprofundada.

A descoberta  câncer no pâncreas aconteceu após o chef e apresentador apresentar complicações causadas por uma infecção renal.

Doença silenciosa

Mesmo não sendo, hoje, um dos tipos mais frequentes na população brasileira, o câncer no pâncreas merece atenção, segundo o oncologista Alexandre Chiari. “Não há exame de rastreamento e a detecção [da doença] é difícil, ocorre em fases avançadas, além de ser bem agressiva”.

Ainda de acordo com o especialista, que faz parte da equipe médica da Cetus Oncologia, clínica especializada em tratamentos oncológicos com unidades em Belo Horizonte, Betim e Contagem, os fatores de risco mais comuns para a enfermidade são história prévia de pancreatite, alcoolismo, obesidade e predisposição genética.

“Inicialmente é uma doença silenciosa. Posteriormente pode aparecer uma dor na região superior do abdômen. Emagrecimento, náuseas, perda de apetite e de peso são outros sinais que merecem atenção”, orienta.  A neoplasia é relativamente rara antes dos 30 anos, tornando-se mais comum a partir dos 60. A incidência é predominante no sexo masculino.

Tratamento multidisciplinar

Alexandre Chiari explica que os tratamentos, hoje, são multidisciplinares. Normalmente o paciente é submetido à cirurgia, seguida de quimioterapia, ou vice-versa. “Cada caso, porém, é analisado pelo oncologista clínico e/ou cirurgião oncológico”.

Infelizmente, o prognóstico não é, atualmente, um dos mais otimistas. Alexandre afirma que não houve, nos últimos anos, melhorias robustas em relação às terapias oferecidas pela medicina oncológica.

“A doença tem uma possibilidade única de cura apenas quando está em fase muito inicial e com cirurgia. Quando avançada é incurável. Os tratamentos, nesse caso, visam somente o controle dos sintomas”, explica o oncologista.

No caso do chef Edu Guedes ainda não há informações oficiais sobre o estágio da doença ou sobre o plano de tratamento a partir de agora.

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