A intenção da campanha é aproximar as pessoas do tema saúde sexual e contribuir para quebrar barreiras e tabus -  (crédito:  Francisco Aquino/Divulgação )

A intenção da campanha é aproximar as pessoas do tema saúde sexual e contribuir para quebrar barreiras e tabus

crédito: Francisco Aquino/Divulgação

 

Números e estatísticas levantadas recentemente no Brasil mostram a necessidade constante de conversar sobre saúde e bem-estar íntimos. As últimas pesquisas realizadas pelo Ministério da Saúde (MS) indicam que, entre homens de 15 a 29 anos, o índice de infecção pelo vírus HIV/aids tem aumentado, chegando, em 2021, a 53,3% dos infectados de 25 a 29 anos.

Os números da pasta também registram crescimento dos casos de sífilis em homens, mulheres e gestantes. Complementando estes números, em outra pesquisa, o MS também constatou que cerca de 60% dos brasileiros acima de 18 anos não fazem uso de preservativos. 

 

 

Além dos indicadores alarmantes de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), o prazer feminino, apesar de ter ganhado maior espaço para discussão, ainda paira na marginalidade quando o tema é debatido. Uma pesquisa da Prosex, o Programa de Estudos em Sexualidade da USP, indicou que mais de 50% das mulheres não têm orgasmo nas relações sexuais e 80% das mulheres afirmaram já ter fingido um orgasmo. 

 

 

DISTRIBUIÇÃO


O Dia do Sexo, apesar de inicialmente ter nascido com cunho comercial, é a oportunidade perfeita para colocar questões de saúde sexual em pauta. Por isso, a A Sós - empresa de saúde e bem-estar íntimos, vai distribuir preservativos e vibradores nesta sexta-feira (6), em pontos icônicos de Belo Horizonte, com o intuito de conscientizar e abrir espaço para esclarecimentos que envolvem o tema. Serão distribuídos cerca de 500 'sex toys', entre anéis penianos e diferentes tipos de vibradores.  

 

 

Serão cinco pontos de distribuição: Praça Sete, Praça da Liberdade, Mercado Novo, Sapucaí e durante o Congresso Brasileiro de Sexualidade Humana que acontece hoje (6).


A intenção da campanha é aproximar as pessoas do assunto e contribuir para quebrar barreiras e tabus. Segundo Juliana Tardelli, gerente de Relacionamento e Comunidades da A Sós, é necessário abrir o diálogo, conscientizar as pessoas, apresentar todos os riscos que o sexo sem proteção traz, além de contribuir para uma sexualidade saudável física e emocionalmente. “Nós queremos ser apoio na conscientização sobre a sexualidade, ser referência quando surgirem dúvidas, medos, receios ou inseguranças e estarmos presentes para dar suporte à comunidade”, enfatiza.