"PRESO ILEGALMENTE"

Carlos sobre Bolsonaro: "Soluços voltaram, mais um dia de tortura"

Vereador do PL do Rio de Janeiro pediu que Deus mantenha as forças do ex-presidente e dos presos pelos atos golpistas de 8 de janeiro

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O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) criticou, mais uma vez, a prisão do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo ele, a prisão agravou episódios de soluço do condenado, o que configuraria tortura.

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Em publicação na rede social X (antigo Twitter), Carlos afirmou que os soluços do pai, que está “preso ilegalmente”, voltaram “de forma mais constante, irritante e forte”. Para ele, a situação configura “mais um dia de tortura que nem um traficante de drogas enfrentaria em qualquer cárcere”. 

O vereador também mencionou os presos pelos atos golpistas de 8 de janeiro, que são “torturados diariamente”. Ele também fez a publicação em inglês.

“Tive informações de que os soluços do meu pai, o presidente Jair Bolsonaro, preso ilegalmente, voltaram Mais um dia de tortura que nem um traficante de drogas enfrentaria em qualquer cárcere! Obviamente, 2018 ainda não acabou, e está claro qual é o objetivo final! Que Deus mantenha as forças do Velho e dos torturados diariamente – os presos políticos do 8 de janeiro!”, afirmou o político.

Dias após a prisão, o vereador carioca afirmou que Bolsonaro teve uma crise de soluços na cadeia e não teria condições de sobreviver à detenção. Ele também criticou a decisão do STF ao afirmar que “o povo sangra com as covardias do regime e exige anistia”. 

A manifestação reflete a pressão pública exercida pela família e por aliados de Bolsonaro para destacar suposta fragilidade da saúde desde o atentado sofrido durante a campanha eleitoral de 2018.

A defesa de Bolsonaro sustenta que há risco à vida do ex-presidente. O advogado Paulo Cunha Bueno, que o representa, criticou a decisão de prisão ainda no dia em que ela ocorreu (22/11), ao deixar a sede da Polícia Federal, em Brasília, onde o ex-presidente foi preso preventivamente e permanece até então.

Ele afirmou que Bolsonaro sempre colaborou com o processo e destacou o histórico de internações e cirurgias. A defesa mencionou ainda episódios de semiobstrução intestinal registrados nos últimos anos, incluindo um período de internação logo após os atos de 8 de janeiro de 2023, quando Bolsonaro ainda estava nos Estados Unidos.

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Prisão de Bolsonaro

Jair Bolsonaro está preso desde 22 de novembro na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Brasília (DF), por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A prisão foi realizada após violação da tornozeleira eletrônica durante a madrugada e constatação de risco de fuga e desrespeito à ordem. Ele foi mantido na unidade após audiência de custódia. Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de reclusão por cinco crimes relacionados a uma tentativa de golpe de Estado.

  • O ex-presidente está detido desde sábado (22) na Superintendência Regional da Polícia Federal, no Distrito Federal.

  • A prisão foi decretada pelo ministro Alexandre de Moraes após notificação do Centro de Integração de Monitoração Eletrônica, que registrou violação da tornozeleira às 0h08 de sábado.

  • Moraes fundamentou a decisão alegando que o episódio configurou uma tentativa de fuga, supostamente "facilitada pela confusão" gerada por uma vigília de apoiadores convocada pelo senador Flávio Bolsonaro em frente ao condomínio.

  • Em audiência de custódia realizada por videoconferência no domingo (23), Bolsonaro admitiu ter usado um ferro de solda para tentar abrir o "case" do equipamento, acreditando haver uma escuta instalada no dispositivo.

  • A defesa negou intenção de fuga e alegou que o ex-presidente sofreu um surto paranoico provocado pela interação medicamentosa de pregabalina e sertralina. Segundo o relato, Bolsonaro teria "caído na razão" minutos após iniciar a violação.

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