Manifestantes se reúnem no centro de BH contra mortes em operação no Rio
Participantes pediram a responsabilização do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e do comando da Polícia Militar do estado
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Cerca de 2 mil pessoas se reuniram no hipercentro de Belo Horizonte, na noite desta sexta-feira (31/10), em um ato contra o elevado número de mortes em uma operação policial realizada nas comunidades do Complexo do Alemão e da Vila da Penha, no Rio de Janeiro. A ação, realizada nesta terça-feira (28/10), foi a mais letal da história das forças de segurança do Brasil, com um total de 121 óbitos.
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Com o mote "Chamada geral contra a morte", os manifestantes pediram a responsabilização do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e do comando da Polícia Militar do estado, além de investigações independentes sobre o caso. Empunhando faixas e cartazes, o grupo se concentrou na Praça 7 e caminhou até a Praça da Estação.
Além de Belo Horizonte, ocorreram atos semelhantes em outras capitais, como São Paulo (SP), Brasília (DF) e São Luis (MA). Também foi realizado um protesto no Rio de Janeiro, palco do episódio. Na capital fluminense, mães de jovens mortos durante outras operações policiais participaram da manifestação.
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Tainá destaca que o ato contou com a participação de diferentes grupos sociais, como estudantes e membros de sindicatos e de partidos políticos, além de moradores de comunidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte. "O encontro teve sentimento coletivo de solidariedade e indignação", avalia.
Conselho Nacional de Direitos Humanos
O Conselho Nacional de Direitos Humanos fez um pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, preste informações sobre a ação policial contra facção criminosa do Comando Vermelho. Outro pedido foi encaminhado à ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, para uma perícia independente. (Com Agência Brasil)
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