Zema sobre operação no Rio: 'Brasil precisa reconhecer grupos terroristas'
Operação policial no Rio de Janeiro deixou 64 pessoas mortas e teve 81 presos, segundo informações do governo estadual
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A operação policial desta terça-feira (28/10) que deixou mais de 60 mortos no Rio de Janeiro, foi usada pelo governador Romeu Zema (Novo) para exigir que o Brasil reconheça facções como grupos terroristas.
A reação do Comando Vermelho no Rio mostra que não enfrentamos apenas criminosos, mas terroristas.
— Romeu Zema (@RomeuZema) October 28, 2025
O Brasil precisa reconhecer essas facções como grupos terroristas e agir com toda a força do Estado.
O Rio não pode ficar abandonado. Segurança pública é prioridade nacional. pic.twitter.com/3Pr1ebS7YF
A ação, que teve como alvo o Comando Vermelho (CV) nos Complexos do Alemão e da Penha, registrou o maior número de vítimas da história. O governo fluminense indicou que houve 81 pessoas presas.
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"A reação do Comando Vermelho no Rio mostra que não enfrentamos apenas criminosos, mas terroristas. O Brasil precisa reconhecer essas facções como grupos terroristas e agir com toda a força do Estado", publicou Zema em suas redes sociais.
A classificação de facções como terroristas vem sendo defendida por políticos ligados a direita e ao bolsonarismo.
Atualmente, a Lei Antiterrorismo classifica como terrorismo a prática de atos violentos com o intuito de causar terror social ou generalizado, mas que tenham motivações religiosas, ideológicas, preconceituosa ou xenófobas. Grupos como o CV e o Primeiro Comando da Capital (PCC) se diferenciam porque tem como objetivo o lucro.
Com o intuito de ampliar o entendimento, foi apresentado na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 1.283/2025 que entende que "impor domínio ou controle de área territorial" e "apoderar, sabotar, inutilizar ou interromper o funcionamento de infraestrutura crítica ou serviço de utilidade pública" seja classificado como terrorismo.
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O receio de parte dos políticos com a mudança de classificação dos grupos criminosos é de que os problemas de segurança pública sejam usados como justificativa para que os Estados Unidos realizem intervenções militares para combater os grupos.