COPASA

PSB repudia votos de deputados da legenda favoráveis a PEC 24/23

Noraldino Júnior e Neilando Pimenta votaram favoravelmente ao fim da consulta popular para privatizar empresas estatais; PEC viabiliza a venda da Copasa

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Após a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 24/2023, com o apoio de 52 deputados estaduais na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), na madrugada desta sexta-feira (24/10), o PSB de Belo Horizonte soltou uma nota de repúdio aos dois parlamentares da legenda que votaram favoravelmente.

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"Estamos estarrecidos com a votação dos deputados estaduais da nossa Assembleia Legislativa, sobretudo dos deputados do PSB, Noraldino Junior e Neilando Pimenta, que se posicionaram a favor da extinção do direito do povo mineiro de opinar sobre a venda de seu próprio patrimônio", diz a nota postada nos stories. A publicação ainda conta com a canção "Vermelho" de Fafá de Belém.

Para ser aprovada em primeiro turno, a matéria precisava do voto de, ao menos, 48 parlamentares. O deputado estadual Betinho Pinto Coelho (PV) também votou favoravelmente, destoando de seus correligionários, que votaram majoritariamente contra a aprovação da PEC. Agora, o projeto será analisado pela Comissão Especial e seguirá para votação em segundo turno, o que deve ocorrer na semana que vem.

Noraldino Júnior, que deixou a presidência do PSB mineiro neste ano, postou fotos da reunião que se arrastou até as 4h30 da manhã em suas redes sociais, mas, em momento algum, explicou o motivo de seu voto favorável ao fim do referendo, nem comentou a publicação da legenda belo-horizontina.

Já Neilando Pimenta não publicou nem comentou nada sobre sua posição favorável ao tema.

"É preciso deixar bem explícito que a vontade dos militantes não está representada nos votos dos deputados Noraldino e Neilando e que se faz necessário que se retratem, eximindo o PSB de suas escolhas pessoais", concluiu o partido.

O governador Romeu Zema (Novo) alega que a privatização da Copasa é necessária para a adesão do Estado ao Programa de Pleno Pagamento da Dívida dos Estados (Propag), que determina um plano para equacionar a dívida de R$ 170 bilhões com a União.

Entre as obrigações, para reduzir em dois pontos percentuais os juros anuais, está o amortecimento de 20% da dívida, que é o objetivo, segundo Zema, da privatização da empresa.

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Já a oposição alega que, entre os documentos sobre a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), que o governador colocou sob sigilo de 15 anos, poderia haver um que revele o valor da empresa. A suspeita é de que essa empresa já teria valor suficiente para atingir os 20% da dívida, algo em torno de R$ 37 bilhões.

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