Conselho de Ética arquiva processo de cassação de Eduardo Bolsonaro
Com apoio de deputados bolsonaristas, votação ficou 11 a 7 em favor do arquivamento do processo
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O processo de cassação do mandato do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) foi arquivado após decisão do Conselho de Ética da Câmara nesta quarta-feira (22/10). A votação foi de 11 em favor do parlamentar e sete para prosseguimento das investigações.
A atuação do filho 03 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) junto ao governo dos Estados Unidos para aplicação de sanções a instituições e líderes dos Três Poderes foi o motivo da denúncia.
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O deputado federal Delegado Marcelo Freitas (União Brasil-MG), que já afirmou que considera Eduardo Bolsonaro um aliado, foi escolhido relator do processo e defendeu que o parlamentar "não fez nada de errado".
Já a base do governo classificou o relatório de "vergonha" e que é uma tentativa de "blindar" o parlamentar bolsonarista.
"O que se pede, elementarmente, é investigação, é o básico. Arquivar significa dizer que não há mais ética, não há mais decoro", disse o deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ).
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Eduardo Bolsonaro, que está nos Estados Unidos desde fevereiro, ainda pode ter seu mandato cassado por excesso de faltas, mas isso ainda será discutido na Câmara.
Votaram pelo arquivamento:
Cabo Gilberto Silva (PL-PB)
Domingos Sávio (PL-MG)
Gustavo Gayer (PL-GO)
Paulo Bilynskyj (PL-SP)
Gutemberg Reis (MDB-RJ)
Delegado Fabio Costa (PP-AL)
Julio Arcoverde (PP-PI)
Gilson Marques (NOVO-SC)
Albuquerque (REPUBLICANOS-RR)
Delegado Marcelo (União-MG)
Fausto Jr. (União-AM)
Votaram contra o arquivamento:
Dimas Gadelha (PT-RJ)
João Daniel (PT-SE)
Maria do Rosário (PT-RS)
Ricardo Maia (MDB-BA)
Castro Neto (PSD-PI)
Josenildo (PDT-AP)
Chico Alencar (PSOL-RJ)