Cleitinho pede perdão 'para o querido ex-presidente Bolsonaro'
Senador mineiro afirmou em uma entrevista recente a uma rádio que não apoiaria cegamente um nome indicado por Jair Bolsonaro à disputa presidencial de 2026
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O senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) pediu nesta terça-feira (22/10) perdão e declarou sua lealdade ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas ressaltou que as pessoas que o criticam estão sendo maldosas. Ele havia criticado Bolsonaro em uma entrevista que concedeu nessa semana para a rádio Auriverde.
"Quero começar a minha fala hoje com uma coisa que meu pai sempre me ensinou: ser homem e, quando a gente tiver equívoco e tiver falha, reconhecer, ter humildade de reconhecer, e venho aqui hoje pedir perdão para o nosso querido ex-presidente Bolsonaro", afirmou no Plenário.
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O parlamentar vem sendo criticado por um trecho de uma entrevista em que afirma ter "uma gratidão que também paguei e pago, apoiando e votando nele em 2022".
Outro ponto que foi destacado pelos críticos, mas que o senador não abordou, foi se ele apoiaria qualquer nome que Bolsonaro viesse a indicar ao cargo de presidente em 2026.
Cleitinho disse que não apoiaria cegamente um nome que fosse indicado por Bolsonaro e que iria avaliar se a pessoa tem os pensamentos mais alinhados com ele.
Ao ser questionado se apoiaria o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) como representante do pai na disputa presidencial, o senador negou.
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"Não apoio. Ele não está aqui no Brasil. Como vou apoiar um candidato que não está aqui?", afirmou o parlamentar ao ser perguntado sobre o "03".
Caporezzo aproveita para criticar o senador bolsonarista
O deputado estadual Cristiano Caporezzo (PL) usou uma reunião da Comissão de Segurança da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para criticar as falas do senador.
"Muita gente que foi para rua, que pediu voto dizendo que era bolsonarista virou as costas para Jair Bolsonaro", afirmou o parlamentar que busca ser o candidato de Bolsonaro na disputa ao Senado na eleição de 2026.
Caporezzo afirmou que esta não é a primeira vez que o senador "fala borracha" em relação as posições da direita.
O deputado afirmou que o senador se posicionou favorável ao fim da escala 6x1, que busca rever a quantidade de dias semanais trabalhados; e foi contra a PEC da Blindagem, que exigia que o Congresso aprovasse antecipadamente a abertura de qualquer processo de investigação ou julgamento de parlamentares.