Bolsonaro: equipe médica avalia necessidade de permanência no hospital
Boletim aponta melhora parcial do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após desidratação, tontura e alterações na função renal
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Siga noO ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) permanece internado no Hospital DF Star, em Brasília, e terá sua permanência reavaliada ao longo desta quarta-feira (17/9), segundo boletim divulgado pela equipe médica. O ex-chefe do Executivo deu entrada na unidade na tarde de terça-feira (16/9), apresentando vômitos, tontura e queda de pressão arterial, além de desidratação e elevação da frequência cardíaca.
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De acordo com o hospital, os exames laboratoriais e de imagem confirmaram persistência de anemia e alterações na função renal, com elevação da creatinina. Uma ressonância magnética do crânio foi realizada para investigar os episódios de tontura recorrente, sem identificar alterações agudas.
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O boletim destaca que Bolsonaro apresentou melhora parcial após hidratação venosa e tratamento medicamentoso. A equipe médica acompanhará a evolução do quadro e definirá se a internação precisa ser prolongada ou se o ex-presidente poderá receber alta ainda nesta quarta-feira.
O ex-presidente, que cumpre pena em regime domiciliar, foi transportado até a unidade sob escolta de agentes da Polícia Penal e viaturas oficiais.
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Por que Bolsonaro está em prisão domiciliar?
- A prisão domiciliar de Jair Bolsonaro (PL) foi decretada em 4 de agosto pelo ministro Alexandre de Moraes, no âmbito de um inquérito que apura apoio financeiro do ex-presidente ao filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP) durante estadia nos Estados Unidos;
- Deputado federal licenciado, Eduardo se mudou para os EUA em março, onde participou de ações contra autoridades brasileiras. Ele chegou a se gabar de ter influenciado Donald Trump a adotar sanções contra o Brasil, como sobretaxa a exportações e restrições a ministros do STF;
- O ex-presidente admitiu ter transferido R$ 2 milhões para custear a permanência do filho, da nora e dos netos nos Estados Unidos, informação confirmada em depoimento à Polícia Federal;
- Antes da prisão domiciliar, em 18 de julho, Bolsonaro já havia recebido restrições: uso de tornozeleira eletrônica, proibição de usar as redes sociais e de sair de casa à noite e nos fins de semana.