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PT nacional adia eleição em Minas

A decisão foi tomada após a Justiça determinar a inclusão da deputada federal Dandara Tonantzin na disputa candidatura que havia sido barrada

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O diretório nacional do PT adiou por tempo indeterminado a eleição para a presidência do partido em Minas Gerais, que estava prevista para este domingo (6/7). A decisão foi tomada após a Justiça determinar a inclusão da deputada federal Dandara Tonantzin na disputa, candidatura que havia sido barrada pelo próprio partido no início da semana.

A suspensão foi comunicada pela Secretaria Nacional de Organização aos filiados na noite deste sábado (5/7). No comunicado, a Executiva Nacional informou que entrou com um agravo contra a manifestação do diretório estadual, que havia se posicionado a favor da habilitação de Dandara.

“Esta Executiva Nacional não reconhece a legitimidade da manifestação do diretório estadual sobre a decisão judicial e seus impactos na eleição no estado”, afirmou a nota oficial.

Em novo ofício, a secretaria também convocou os filiados a aguardar orientações futuras. 

Em áudio enviado ao Estado de Minas, a deputada federal Dandara Tonantzin afirmou que está pronta para disputar a presidência do diretório estadual do PT e defendeu que a decisão sobre o comando do partido em Minas Gerais seja feita pela militância, no voto.

"Minas Gerais é um estado importante demais no Brasil. Tem uma regra em toda eleição: quem ganha em Minas, ganha no Brasil. Nós estamos preocupados com o fortalecimento do nosso campo político, com a reeleição do presidente Lula. O meu compromisso é com um projeto coletivo de poder. Por isso nós lutamos muito para provar a irregularidade, a ilegalidade, a injustiça do ato de caçar a minha candidatura. Eu sou candidata reconhecida pela Justiça e quero que a militância decida no voto quem deve presidir o PT de Minas Gerais. Estou pronta para isso", afirmou. 

Nos bastidores, aliados de Dandara apontam uma articulação liderada por Gleide Andrade, secretária nacional de Finanças do partido, para barrar a candidatura da deputada federal e apoiar a de Leninha, deputada estadual e vice da Assembleia Legislativa de Minas (ALMG). O temor seria de que a parlamentar já tivesse conquistado a maioria dos votos entre os delegados, o que poderia alterar o equilíbrio interno da sigla no estado. 

O Estado de Minas também procurou a equipe de Leninha. Em nota, a deputada estadual destacou que a decisão da Executiva Nacional foi “difícil, mas necessária”, diante da judicialização do processo interno. “Respeitamos a Justiça, mas reafirmamos nossa confiança nas instâncias partidárias, que agiram com transparência e rigor, seguindo nosso Estatuto e os princípios que sempre nos guiaram”, afirmou. 

Leninha ressaltou sua trajetória no partido desde 1988 e disse manter firme o compromisso de trabalhar por “um PT mais forte e mais perto”, com mudanças que, segundo ela, a militância merece.

“Confio nas nossas instâncias e acredito que sairemos desse momento ainda mais preparados para os desafios que nos esperam. A democracia interna do PT é a nossa força”, declarou, em tom de mobilização. “Amanhã é outro dia de luta. E nós? Estamos prontos.” 

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Foi anunciada uma entrevista coletiva para esclarecer sobre o adiamento do PED/PT , às 11 horas , no escritório do deputado federal Rogerio Correia, pertencente ao grupo da deputada estadual.

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