ELEIÇÕES

Nikolas diz que direita terá candidatura única para o governo de Minas

Principais nomes da direita para disputar o governo de Minas Gerais são o vice-governador Mateus Simões (Novo) e Cleitinho Azevedo (Republicanos)

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O deputado federal Nikolas Ferreira (PL) afirmou nesta sexta-feira (4/7), em Belo Horizonte, que acredita que a direita fará uma composição para apresentar uma candidatura única à eleição para o governo de Minas Gerais em 2026. Na quinta-feira (3/7), Nikolas se reuniu com o vice-governador do estado, Mateus Simões (Novo), em Montes Claros, no Norte de Minas Gerais, o que alimentou especulações de que os dois poderiam estar “costurando” uma aliança. 

“Olha, são muitas conversas, mas, de fato, não há absolutamente nada fechado. Existem diversas pesquisas, por exemplo, me colocando também na frente com uma boa porcentagem de votos, e eu agradeço aos mineiros por essa confiança e credibilidade no nosso trabalho. A gente só não pode deixar Minas Gerais nas mãos do PT nem de nenhum outro que seja uma caricatura do PT”, afirmou o deputado federal. 

Para definir o nome da direita que vai concorrer ao governo de Minas Gerais em 2026, Nikolas explicou que é preciso considerar vários fatores. “Sendo governador, eu perco, por exemplo, a minha imunidade parlamentar. E se, com imunidade parlamentar, eu já estou sendo perseguido, imagina sem?”, analisou. 

Sobre Cleitinho Azevedo (Republicanos), nome da direita que também avalia concorrer ao cargo de governador de Minas Gerais em 2026, Nikolas minimizou o episódio em que o senador não participou da visita de Jair Bolsonaro (PL) a Belo Horizonte na última semana, o que poderia indicar que o PL estaria apoiando Simões. “Não, não tem isso de que ele não foi e, por isso, está sendo colocado para escanteio. Não tem isso.” No ano passado, o ex-presidente Jair Bolsonaro chegou a sugerir o nome de Cleitinho para o governo mineiro.

O deputado federal aproveitou a fala para afirmar que o encontro com Mateus Simões, em Montes Claros, não foi planejado. “Era aniversário de Montes Claros. Agora, se eu vou, sai a manchete ‘Nikolas encontra com o vice-governador’. Se eu não vou, ‘Nikolas fura almoço com o vice-governador’. Ou seja, qualquer coisa que a gente fizer, as pessoas vão interpretar da maneira que elas desejam.” 

Nikolas Ferreira disse que também tem conversado com o senador Cleitinho e que ambos sabem o que precisa ser melhorado no estado. “Eu não tenho dúvidas que a gente vai conversar e chegar a um consenso, porque, mais uma vez, nós temos todos um inimigo em comum”, garantiu. O deputado federal falou que, dentro do PL, a decisão de quem vai ser o candidato a governador de Minas Gerais passa por decisões acima dele, como a de Jair Bolsonaro e de Valdemar Costa Neto, presidente da legenda. “Obviamente, são diversas conjecturas, porque ano que vem também tem eleições presidenciais. Então, é um jogo de tabuleiro bem difícil, mas o foco é não deixar esse estado cair na mão do PT mais uma vez”, explicou. 

Na opinião do deputado federal do PL, a escolha de uma candidatura única da direita para o Executivo mineiro é necessária porque Minas Gerais é um estado estratégico. Nesse momento, ele aproveitou para “beliscar” o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “É um estado onde o Lula ganhou nas últimas eleições, mas não tenho dúvidas que isso tem mudado. Tenho visitado o Norte de Minas, tenho visitado Minas Gerais, e não é à toa que a desaprovação do Lula bateu o recorde histórico. Ou seja, é um estado que, obviamente, o PT deseja para um projeto de poder.” 

Disputa pelo Senado

Questionado sobre o que pensa da pré-candidatura do influenciador Marco Antônio Costa, o “Superman da Jovem Pan”, ao Senado por Minas Gerais — o que estaria causando uma divisão dentro do PL mineiro —, Nikolas afirmou que todos têm a possibilidade de se candidatar, que o eleitorado é soberano e que é bom ter uma variedade de opções. 

“É uma corrida que envolve muitas coisas: capacidade, popularidade e conseguir fazer um trabalho, já que a eleição está muito próxima. E, mais uma vez, isso não passa somente por mim, há todo um cenário político que tem que ser olhado. Que seja escolhido o candidato que seja o melhor para Minas Gerais, principalmente na representatividade”, que, na opinião do deputado federal, é importante para fortalecer o sistema de freios e contrapesos para enfrentar o STF (Supremo Tribunal Federal), “o maior inimigo do povo”. 

Ele aproveitou para comentar a decisão desta sexta-feira do ministro do STF, Alexandre de Moraes, que suspendeu o decreto do governo federal que elevava as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), assim como o projeto aprovado pelo Congresso Nacional que havia anulado a medida. 

“Agora o Alexandre de Moraes decide a respeito de algo que é do Congresso, ou seja, o cara que não recebeu um voto, não é representante do povo, está decidindo as coisas mais importantes para a população brasileira. Então, a gente precisa de senadores corajosos no ano que vem, pessoas que têm condição de fazer um embate contra o STF, não por birra política, mas porque a figura do ministro Alexandre de Moraes tem desestabilizado a nossa democracia. Não é possível que as pessoas não estejam vendo isso”, concluiu. 

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