EDUCAÇÃO

‘Nem a Uemg confia no governo Lula’, provoca Mateus Simões

Vice-governador ironizou as críticas da comunidade acadêmica da Universidade Estadual de Minas Gerais (Uemg) que repudia a federalização no Propag

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O vice-governador Mateus Simões (Novo) rebateu, nesta quarta-feira (2/7), as críticas à federalização da Universidade Estadual de Minas Gerais (Uemg) afirmando que nem a comunidade acadêmica confia no governo Lula (PT). Desde que a proposta foi enviada pelo governo aos deputados da Assembleia Legislativa, em maio, entidades de servidores e alunos repudiam a possibilidade de transferir o controle da entidade.

Nessa terça-feira (1º), a comunidade acadêmica lotou uma audiência pública realizada pela Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa para protestar contra a federalização. O assunto tramita no Projeto de Lei (PL) 3.738/25 que integra o pacote de adesão ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag), plano do estado para pagar a dívida de R$ 165 bilhões com a União. 

“Me surpreende a falta de confiança daqueles que estão se manifestando contra o governo federal. Aparentemente, a reitora não confia no governo federal de jeito nenhum. Eu também não, então temos isso em comum. Aparentemente, os sindicatos que estavam protestando sabem que o governo estadual paga em dia e o governo federal é caloteiro. Aparentemente, os alunos não querem se transformar em alunos de uma universidade federal. Se for essa a decisão final, nós vamos lidar com essa decisão”, disse Simões.

O vice-governador também disse que a comunidade da Universidade do Estado de Montes Claros (Unimontes) reclamou que a federalização da instituição não foi proposta. “Esse é um medo terrível da nossa Uemg. Eles não querem de jeito nenhum correr o risco de se transformar numa instituição federal. É tão baixa a confiança no governo federal que nem a universidade, que sempre foi a grande bandeira do PT, quer ser submetida a quem comanda o Brasil”, afirmou.

Simões disse ainda que não é “justo” manter os prédios da Uemg vazios enquanto o estado paga juros da dívida ao governo federal. A universidade, que hoje recebe cerca de 21 mil alunos, tem 50 imóveis que podem ser transferidos para União espalhados por 19 municípios do estado.

Durante a audiência de terça-feira, o bloco de oposição ao governo na Assembleia pediu a retirada do projeto de tramitação. A deputada estadual Lohanna França (PV) ressaltou que o governo federal não tem interesse em assumir a gestão de universidades estaduais dentro do Propag. Ela também rebate o argumento de que os imóveis da universidade estão ociosos.

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“Eu gostaria muito de ver o governador dizer para os estudantes da unidade de Divinópolis, de Passos, Ituiutaba e mesmo das pequenas unidades como Cláudio e Abaeté, que suas suas unidades estão inutilizadas ou são pouco utilizadas”, disse Lohanna.

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