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Governo Zema estuda oferecer participação menor na Codemig para União

Vice-governador Mateus Simões (Novo) enviou um ofício para o governo federal perguntando sobre a possibilidade, já que estima uma valor alto da empresa

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O vice-governador Mateus Simões (Novo) informou nesta sexta-feira (13/6) que enviou um ofício perguntando se o governo federal teria interesse em assumir uma participação minoritária na Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), principal ativo do estado para federalização no âmbito do Programa de Pleno Pagamento de Dívida (Propag) e no refinanciamento do débito de R$ 165 bilhões.

Segundo Simões, existe a possibilidade de a empresa valer mais do que o necessário no plano de amortização de 20% da dívida em ativos (R$ 34 bilhões), o que retira a necessidade de uma federalização completa da empresa.

“Nesse ofício, a gente pergunta especificamente se a União receberia uma participação minoritária, porque, dependendo do valor, eu não preciso federalizar a empresa toda. Também perguntamos se aceitariam uma participação majoritária, mas com a gente mantendo alguma participação. Quero entender da União se, no caso da Codemig, ela aceita um pedaço do ativo, já que a gente espera um valor muito alto”, afirmou.

O vice-governador também enviou um pedido para que o presidente do Conselho de Administração das empresas estatais, Bruno Falci, dê continuidade às discussões com a família Moreira Salles para que seja renovado o contrato de exploração da mina de nióbio em Araxá, no Alto Paranaíba, que vence em menos de dez anos. Segundo Simões, com a renovação do contrato, a empresa pode ganhar mais valor.

Porém, ele alertou que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) não fará a avaliação das empresas até a metade de 2026, cerca de seis meses após o prazo final para adesão ao programa e não vai prover um valor de referência para as estatais.

“Estamos começando uma discussão na Secretaria do Tesouro Nacional (STN) sobre como vamos propor um valor provisório, porque preciso calcular a parcela de janeiro. A tendência é que a gente contrate auditorias independentes que validem um cálculo, não uma avaliação, parque a avaliação será do BNDES. Será uma estimativa de valor para os ativos, fazendo com que tudo fique mais complexo até o fim do ano”, disse o vice-governador.

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Ainda de acordo com ele, as reuniões com o banco e a STN tiveram como conclusão a necessidade do estado de oferecer mais ativos do que o mínimo de R$ 34 bilhões, mirando na verdade R$ 40 bilhões. “Se a gente fizer adesão ao Propag falando em 20% de amortização e depois o valor não for o suficiente, é um caos para o Tesouro Nacional e para nós”, exclama.

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