Lula para Zema: 'Quero que traga pra mim quanto o Bolsonaro colocou em MG'
O presidente Lula e o governador Zema já haviam trocado alfinetadas na manhã desta terça (11/3) em inauguração de um centro de desenvolvimento em Betim
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Siga noEm visita à fábrica da Gerdau, em Ouro Branco, região Central do estado, na tarde desta terça-feira (11/3), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o governador Romeu Zema (Novo) seguiram trocando farpas. Durante o evento, Lula desafiou Zema a apresentar quanto o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) trouxe para Minas Gerais durante seus quatro anos de governo.
Zema é aliado de Bolsonaro e até comandou a campanha do então presidente no segundo turno da eleição presidencial de 2022 em Minas.
Os dois já haviam trocado alfinetadas mais cedo, em Betim, durante inauguração de um centro de desenvolvimento de veículos de mobilidade híbrida.
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"Pode perguntar para o Aécio Neves, que foi governador por 8 anos, o Zema é governador há 6 anos. Ele governou 4 anos com Bolsonaro, o Zema, no próximo discurso que fizer, quero que ele traga pra mim quanto que o Bolsonaro colocou no estado de Minas Gerais", disse Lula. Segundo ele, "nunca antes na história do Brasil teve um presidente da República que fez a quantidade de investimento que estamos fazendo em Minas Gerais”.
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Em seu discurso antes de Lula, Zema afirmou que seu antecessor, o petista Fernando Pimentel, deixou o estado falido."Todos os indicadores de políticas públicas avançaram muito nos últimos seis anos, apesar das grandes dificuldades do estado que estava falido em 2019, quando assumi”, disse.
Mais cedo, em Betim, Zema disse que uma das marcas de sua gestão foi o enxugamento das secretarias.
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Em resposta, o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, relembrou, durante o evento da Gerdau, o vídeo que governador comeu banana com casca como forma de crítica à alta dos alimentos. O ministro também criticou a venda de quatro usinas da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) para a empresa Âmbar, do grupo J&F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, sem realizar uma consulta popular, fato questionado pela oposição.