Aprender com sentido: como escolas transformam a alfabetização
Colégio Santo Agostinho propõe experiências significativas que respeitam o tempo da criança e ampliam o contato com a com a leitura e a escrita desde o início
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Siga noQuando se fala em aprender a ler e a escrever, muitos ainda pensam na alfabetização tradicional, com letra cursiva e treino ortográfico, modelos amplamente praticados nas escolas do final do século XX. À época, esse formato era valorizado como eficaz, e, de fato, ajudou milhares de alunos a dominar a escrita, dentro das expectativas pedagógicas de então.
De acordo com a Fabiana Viana, supervisora da educação infantil do Colégio Santo Agostinho, essa experiência marcante acabou moldando a forma como muitas famílias, hoje, enxergam o início da vida escolar. “Muitos de nós aprendemos a ler e escrever a partir de repetições e treinos, atendendo às expectativas de nossos professores e àquelas que nós mesmos, como participantes da cultura, construímos
acerca dessa aprendizagem. Essa experiência acaba por definir nosso olhar para a escola das infâncias. Assim, quando buscamos o ensino para nossos filhos, esperamos que eles tenham acesso a experiências e propostas de ensino parecidas com as que tivemos.”
Entretanto, nas últimas quatro décadas, o entendimento sobre alfabetização, infância e currículo escolar se transformou significativamente. Atualmente, o ensino da leitura e da escrita na educação infantil e no 1º ano do ensino fundamental vai além da decodificação de letras, ele parte das interações, das brincadeiras e dos contextos reais de comunicação vividos entre as crianças, sempre mediados pelos educadores.
Colégio Santo Agostinho: onde se aprende brincando
É com base nessa visão contemporânea que o Colégio Santo Agostinho desenvolve experiências de aprendizagem mais amplas, afetivas e conectadas à realidade dos alunos. Mais do que treinar letras e sílabas, valoriza-se o diálogo, a escuta, as rodas de conversa, as brincadeiras coletivas, a música, a produção de textos imagéticos e verbais, e o contato com diferentes gêneros textuais. Essa abordagem é enriquecida por um time diverso de educadores, que inclui professores de música, artes visuais, educação física, ensino religioso e língua inglesa.
Um processo leve, prazeroso e significativo
Ao criar contextos de aprendizagem e de desenvolvimento mais ricos, as crianças vêm vivenciando o processo da leitura e da escrita de forma mais prazerosa e sem constrangimentos. Dessa forma, desfrutam dos acervos de bibliotecas das salas, e das unidades, explorando sempre com mais curiosidade os diversos tipos e gêneros textuais, ampliando sua compreensão da cultura letrada e sua inserção nela. Complementa essa experiência de fruição, o diálogo com editoras, escritores e especialistas de diversas áreas do conhecimento que são convidados para conversar com as crianças e participar dos projetos de leitura construídos junto com elas.
A escrita como forma de expressão desde cedo
A produção textual também tem espaço de destaque. No Colégio Santo Agostinho, as crianças são incentivadas a escrever desde cedo, de maneira espontânea, expressando ideias, sentimentos e hipóteses sobre a linguagem escrita. A condução pedagógica respeita o ritmo e a criatividade dos alunos, e convida as famílias a participarem ativamente, oferecendo informações embasadas sobre como se dá o desenvolvimento da escrita nas primeiras fases da infância.
Propor vivências ampliadas de leitura e escrita é, antes de tudo, respeitar a infância em sua potência, criatividade e curiosidade. É permitir que cada criança descubra, no seu tempo, os caminhos para se tornar leitora, autora e protagonista do próprio aprendizado.
Para saber mais sobre o processo de aprendizagem do Colégio Santo Agostinho acesse: santoagostinho.com.br