Conscientização da violência contra a pessoa idosa

O tipo de violência mais frequente é a negligência, que é quando os responsáveis deixam de oferecer cuidados básicos, como saúde, medicamentos e higiene

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Telmo Diniz

Especialista em longevidade, referência em envelhecimento saudável

O aumento da expectativa de vida é uma enorme conquista da humanidade, porém, adicionado à realidade do envelhecimento, tornou-se um dos principais desafios da atualidade, pois à medida que aumenta o número de pessoas idosas, aumenta também a violência contra elas.


A violência contra o idoso é qualquer tipo de atitude – ou até mesmo a falta dela – que cause dor, sofrimento ou prejuízo pra essa pessoa. Pode ser física, psicológica, financeira, negligência… e muitas vezes acontece dentro da própria casa, com quem deveria cuidar. Às vezes é uma palavra dura, outras vezes é deixar de dar atenção ou de garantir os cuidados que o idoso precisa. É algo sério e, infelizmente, muito mais comum do que parece.


O abuso contra idosos continua sendo um problema social agravante em 2025, com destaque para o Junho Violeta. Em 15 de junho, comemora-se o Dia Mundial de Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa. A data, estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) no ano de 2006, busca chamar a atenção para um problema social crescente: os diversos tipos de violência que afetam os idosos, seja física, psicológica, emocional ou financeira.


Vale lembrar que existem vários tipos de violência contra o idoso. Dentre elas, a mais frequente é a negligência, que é quando os responsáveis deixam de oferecer cuidados básicos, como saúde, medicamentos, higiene e proteção. O abandono vem em seguida e é considerado uma forma extrema de negligência, ou seja, há ausência ou omissão dos familiares ou responsáveis, governamentais ou institucionais, de prestarem socorro a um idoso que precisa de proteção. Existe, ainda, a violência física, usando a força para obrigar a pessoa a fazer o que ela não quer. Esse tipo de violência, pasmem, fere, provoca dor, incapacidade e até morte.


Estes tipos de problemas citados acima, crescem, somando-se às desigualdades sociais e à falta de informações. Diante disso, é de fundamental importância conhecer os fatores que levam à violência, sobretudo conhecer cada tipo de violência que atinge os idosos.


A conscientização e a atuação dos profissionais de saúde, que podem identificar mais facilmente as violências visíveis e invisíveis, são essenciais para combater a violência contra idosos. Quem trabalha na saúde tem um papel fundamental de responsabilização em situações de violência. A gente precisa estar atento, acolher, escutar com cuidado e, principalmente, agir quando percebe algum sinal de violência. Não dá pra tratar como uma coisa normal. É nossa responsabilidade proteger esse idoso e acionar a rede certa quando for preciso. Fingir que não viu ou deixar pra lá é ser conivente. 

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