DIA DO CORNO?

Dia do corno: 500 mil brasileiros têm prazer em ser cuckold

Os dados chamam atenção para a força da prática em diferentes regiões, revelando uma atividade cada vez mais assumida

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Quando o assunto é traição, as pessoas geralmente lembram de eventos desagradáveis e traumáticos. Para alguns, a fama de "ser corno" não é algo para sair por aí exibindo. Apesar disso, o que pode parecer trágico para algumas pessoas é, na verdade, satisfatório para outros. Nesse sentido, o "Dia do corno", comemorado nesta sexta-feira, dia 25 de abril, evidencia essa peculiaridade: Você deixaria o seu parceiro ter relações sexuais com outras pessoas? Essa realidade é o princípio do "cuckold", uma prática que já soma mais de 435 mil adeptos assumidos no Sexlog, rede social para sexo e swing.

Em uma pesquisa inédita realizada pela plataforma em abril de 2025, em comemoração ao Dia do corno, 51% dos homens disseram ter vontade de viver a fantasia, enquanto 21% do público feminino já se considera ou deseja ser "hotwives" - mulheres que se relacionam com outros homens com o consentimento do parceiro.

Entre os adeptos do fetiche, 92% sentem desejo ao imaginar a parceira com outro homem, e 78% dizem ter essa vontade desde antes do relacionamento atual. A maior parte, 53%, prefere assistir aos encontros ao vivo. Outros 22% gostam apenas de ouvir os relatos e 14% recebem fotos ou vídeos. Só 11% não curtem acompanhar de nenhuma forma.

O estímulo inicial mais comum vem da pornografia: 57% se interessam pela primeira vez assistindo vídeos do tema. Outros 23% foram influenciados por experiências de amigos ou parceiros e 15% começaram a explorar a prática após vivenciar o swing.

Na divisão de papéis, 74% dos homens se identificam como "cuckolds", 15% como "comedores de casadas" e 11% transitam entre os dois. Além disso, 78% estão em relacionamentos estáveis, e 89% dizem que a atividade fortaleceu o vínculo do casal.

Os 5 estados com mais cornos

  • Acre - 47,69%
  • Paraná - 42,07%
  • Rio de Janeiro - 39,79%
  • São Paulo - 39,58%
  • Goiás - 39,29%

Os dados chamam atenção para a força da prática em diferentes regiões, revelando uma atividade cada vez mais assumida.

Prática assumida

O casal Fagner e Kriss vive o fetiche abertamente - e compartilha isso com seu público no Hotvips, plataforma de conteúdo adulto. Juntos há quatro anos, eles começaram a explorar o "cuckold" após muito diálogo. "Eu sempre tive essa fantasia, mas foi com a Kriss que entendi que ela podia ser excitante e saudável", conta Fagner. Ele sente prazer ao ver a parceira sendo desejada por outros - e muitas vezes participa dos encontros.

Kriss, por sua vez, diz que se sente poderosa com a dinâmica: "Saber que ele gosta disso me deixa mais livre para aproveitar. O sexo com terceiros fortaleceu nosso laço". O casal mantém regras claras, conversa antes e depois de cada encontro e reforça: confiança é essencial.

O papel do terceiro

O terceiro na relação, chamado popularmente como "comedor de casadas", também conhecido como "bull", precisa entender que está entrando numa intimidade a dois. Gabe Spec, que já participou desse tipo de dinâmica, explica: "Tem que saber quando chegar, quando sair e respeitar os limites do casal".

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Como explorar a prática com segurança

Segundo Mayumi Sato, CMO do Sexlog, o essencial é o diálogo. "Nenhuma fantasia deve ser vivida por imposição. Confiança e consentimento são fundamentais". Confira as dicas básicas:

  • Conversem sobre fantasias, limites e expectativas;
  • Reservem tempo para conhecer a pessoa com quem vão sair. Aproveitem as funcionalidades do Sexlog para trocar mensagens, fotos e vídeos;
  • Estabeleçam regras claras sobre o que pode ou não;
  • Usem proteção em todos os encontros;
  • Evitem álcool e drogas para garantir o consentimento consciente.

Para Mayumi, o "cuckold" evidencia o quanto casais estão dispostos a romper com padrões tradicionais. "É um fetiche que envolve confiança, entrega e vulnerabilidade. E isso diz muito sobre as novas formas de viver uma relação".

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