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Filho do cineasta Rob Reiner se apresenta à justiça pelo homicídio dos pais

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Nick Reiner, filho do aclamado diretor Rob Reiner, compareceu nesta quarta-feira (17) pela primeira vez a um tribunal de Los Angeles, acusado de assassinar seus pais, embora sua audiência de acusação tenha sido adiada.

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Ele se apresentou atrás de um vidro na breve audiência, de acordo com veículos de comunicação presentes na sala. Reiner permanecerá detido sem direito a fiança e deverá ser acusado em 7 de janeiro.

“Há questões muito complexas e sérias associadas a este caso”, disse ao sair da audiência judicial o advogado de Nick, Alan Jackson. “Precisa ser examinado, observado e analisado”, acrescentou.

Jackson pediu que o caso, “uma tragédia devastadora que recaiu sobre a família Reiner”, seja tratado com “comedimento e dignidade”. O advogado recusou-se a informar quem o contratou.

Os corpos de Rob Reiner, de 78 anos, e de sua esposa, a fotógrafa Michele Singer Reiner, de 70, foram encontrados na tarde de domingo em sua casa no luxuoso bairro de Brentwood, em Los Angeles. À noite, as autoridades detiveram Nick Reiner, de 32 anos.

A promotoria de Los Angeles formalizou na terça-feira duas acusações de homicídio qualificado com circunstâncias agravantes por se tratar de um múltiplo assassinato e pelo uso de uma faca ou arma letal.

Nick pode ser condenado à prisão sem direito à condicional e inclusive à pena de morte. No entanto, o pedido da promotoria ainda não foi decidido, informou na terça-feira o promotor Nathan Hochman.

- Tragédia familiar -

A imprensa americana afirma que Romy Reiner, segunda filha do casal, encontrou os pais mortos na tarde de domingo e chamou a polícia. Alguns relatos apontam que os Reiner teriam sido esfaqueados, enquanto o portal TMZ afirmou que foram degolados.

O portal, dedicado ao noticiário sobre celebridades, acrescentou que Rob e Michele foram com o filho no sábado a uma festa de Natal do comediante Conan O’Brien, na qual alguns presentes viram pai e filho discutindo acaloradamente.

Segundo o TMZ, o suspeito se hospedou na madrugada de domingo em um hotel de Santa Mônica, onde a equipe de limpeza teria encontrado sangue no banheiro e na cama.

O casal teve três filhos e Rob tinha ainda uma filha adotiva com sua primeira companheira.

Nick, que morava de forma intermitente com os pais, falava abertamente sobre sua dependência química, iniciada aos 15 anos. Em um podcast, ele contou ter passado por 18 tratamentos de reabilitação durante a adolescência.

Inspirando-se em sua própria experiência, escreveu um filme dirigido por seu pai, “Being Charlie” (2015), que narra a difícil recuperação de um filho de famosos devastado pelas drogas.

- Comoção -

Filho do lendário comediante Carl Reiner, Rob Reiner ganhou fama como ator na série de TV dos anos 1970 “Tudo em Família”, para depois se tornar diretor.

Dirigiu 23 filmes, incluindo a célebre comédia romântica “Harry e Sally - Feitos um para o Outro” (1989), protagonizada por Billy Crystal e Meg Ryan. No filme, sua mãe, Estelle Reiner, pronuncia a frase “Quero o mesmo que ela” após a icônica cena do orgasmo forjado por Ryan em um restaurante nova-iorquino.

A morte de Reiner, um ativista ligado a causas progressistas, abalou também a esfera política nos Estados Unidos.

O cineasta deu aos espectadores “algumas das histórias mais cativantes que vimos na tela. Mas, acima de todas as histórias que produziu, havia uma profunda crença na bondade das pessoas”, escreveu o ex-presidente Barack Obama na rede social X.

Já o presidente Donald Trump atacou Rob Reiner, abertamente crítico do republicano, chegando a dizer que o casal morreu por causa do ódio que a “furiosa obsessão” que o diretor tinha contra ele gerava em seu entorno.

As palavras do presidente causaram surpresa e incômodo, até mesmo entre membros de seu partido.

pr/nn/ic/mvv

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