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Lula promete 'defender soberania' do Brasil ante medidas dos EUA

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira (30) que vai defender "a soberania do povo brasileiro" ante os Estados Unidos, depois que Washington confirmou a aplicação de tarifas ao país e sancionou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A Casa Branca havia reiterado, pouco antes, que vai aplicar tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, embora com exceções e com quase uma semana de atraso em relação à data original, 1º de agosto. Washington também antecipou hoje sanções financeiras a Moraes.

Durante um ato oficial em Brasília, Lula prometeu defender "a soberania do povo brasileiro em função das medidas anunciadas pelo presidente Donald Trump [...] Hoje, para mim, é o dia sagrado da soberania."

Os Estados Unidos têm um superávit comercial com o Brasil, ao contrário do que acontece com a maioria dos países que foram alvos das tarifas de Trump.

O chanceler Mauro Vieira reuniu-se hoje em Washington com o secretário de Estado americano Marco Rubio, o encontro de mais alto nível entre os dois governos até o momento. Vieira informou ter dito a Rubio que o Brasil "se reserva o direito de responder às medidas adotadas pelos Estados Unidos", e chamou de "inaceitável e descabida a ingerência na soberania nacional".

O Judiciário "não se curvará a pressões externas", afirmou o chanceler, ressaltando que o governo Lula "está aberto a dar seguimento às negociações comerciais iniciadas em 7 de março".

O governo dos Estados Unidos anunciou hoje sanções econômicas a Moraes, por "autorizar detenções arbitrárias" e "suprimir a liberdade de expressão", segundo o Departamento do Tesouro. 

As sanções são impostas com base em uma lei americana conhecida como Global Magnitsky, que pune quem tiver cometido ou estiver ligado a violações dos direitos humanos ou à corrupção no mundo.

Em nota, o STF expressou sua solidariedade ao ministro e afirmou que "não se desviará do seu papel de cumprir a Constituição e as leis do país". 

"O julgamento de crimes que implicam atentado grave à democracia brasileira é de exclusiva competência da Justiça do país."

ffb/jss/mel/am/lb/rpr

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