Formada pela UFMG, atua no jornalismo desde 2014 e tem experiência como editora e repórter. Trabalhou na Rádio UFMG e na Faculdade de Medicina da UFMG. Faz parte da editoria de Distribuição de Conteúdo / Redes Sociais do Estado de Minas desde 2022
Seis monges foram flagrados usando metanfetamina e acabaram expulsos de monastério crédito: AFP
Uma operação da polícia tailandesa revelou um novo escândalo envolvendo monges budistas. Durante uma batida surpresa em um templo no Norte da Tailândia, seis monges foram flagrados usando metanfetamina e acabaram expulsos da ordem.
A ação ocorreu na segunda-feira (21/7) no monastério Wat Prathom, na província de Phichit, enquanto os religiosos participavam do tradicional Retiro das Chuvas, um dos períodos mais sagrados do calendário budista. Dos 18 monges testados, um terço teve resultado positivo para metanfetamina.
A operação, conduzida por 30 policiais, encontrou comprimidos da droga escondidos nos aposentos, além de utensílios para consumo, uma arma caseira e munição. Os monges foram imediatamente encaminhados para centros de reabilitação.
“A operação foi realizada simultaneamente em vários templos de 12 distritos da província”, informou o vice-governador de Phichit, Kitipon Wetchakul, que liderou a ação.
O caso se soma a uma série de escândalos que vêm abalando a reputação do clero budista na Tailândia. Recentemente, monges de alto escalão foram investigados por envolvimento com a tailandesa Wirawan Emsawat, conhecida como Sika Golf. Ela teria seduzido religiosos e políticos para obter acesso a doações dos templos.
Segundo a polícia, a mulher desviou 385 milhões de baht (cerca de R$ 66 milhões) dos cofres da ordem budista, usando os recursos para financiar seu vício em jogos de azar.
A mulher foi presa em 15 de julho, em sua residência de luxo na capital Bangcoc, e responde por lavagem de dinheiro, receptação de bens roubados e corrupção religiosa.
As investigações começaram após o desaparecimento do monge Arch, do templo Wat Tri Thotsathep. A polícia suspeitou de fraude ou envolvimento amoroso e acabou descobrindo que o monge mantinha um relacionamento com Wirawan.
O misterioso anel de fumaça que apareceu em vídeo nas redes sociais flutuando no céu de Nakhon Pathon, na Tailândia, era real, segundo a agência Reuters. O FLIPAR mostrou e republica para quem não viu. Reprodução de vídeo/Giorgina Heap
A mancha foi registrada no dia 27 de outubro de 2023. Os moradores gravaram vídeos e fizeram imagens até a fumaça se dissipar. Até hoje se lembram desse fato curioso. Reprodução de vídeo BBC
Chegou-se a especular que o anel fosse um enxame de insetos, mas a possibilidade foi descartada. Anel de Fumaça Preta - Reprodução/Facebook
Ajarn Jessada , professor do Departamento de Biologia da Universidade Chulalongkorn, em Bangkok, na Tailândia, afirmou na ocasião que o fenômeno ocorreu também em outros países. Reprodução de vídeo/Newsflare via Reuters
O pesquisador disse, de acordo com a Reuters, que o anel foi formado por uma explosão de uma estrutura esférica, mantendo sua forma enquanto subia no céu. Reprodução de vídeo/Newsflare via Reuters
'A origem da fumaça pode ser de uma máquina ou combustível queimado. Ou de certos produtos químicos', alertou Arjan. Reprodução/Instagram
O céu, sem dúvida, tem seus mistérios. Muitas pessoas costumam ficar intrigadas com aparições. Reprodução de vídeo BBC
Em novembro de 2022, foi levantada a hipótese de extraterrestres estarem no Brasil. Nicole Geri Unsplash
Luzes misteriosas foram vistas no céu de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Pilotos de diversas companhias aéreas relataram o acontecido. Reprodução de vídeo / X
As imagens circularam na internet e logo alguns internautas relacionaram a ETs, que estariam em vias de fazer contato com os seres humanos. Reprodução de vídeo / X
Embora não haja uma explicação concreta sobre o que eram as luzes piscando no infinito, vidas extraterrestres foram descartadas neste caso. kjpargeter por freepik
Os cientistas suspeitam que o fenômeno tenha sido provocado por satélites Starlink, da SpaceX, empresa do bilionário Elon Musk. Domínio Público
Os satélites foram lançados da base espacial de Cabo Canaveral, na Flórida, nos EUA, em outubro de 2022. Os aparelhos têm a função de fornecer internet a áreas mais remotas e até de ajudar a Ucrânia na guerra contra a Rússia. Official SpaceX Photos - Starlink Mission wikimedia commons
As luzes em Porto Alegre podem ser reflexos do sol batendo em algum deles. Imagem de SpaceX-Imagery por Pixabay
O Rio Grande do Sul, inclusive, desperta a atenção da Nasa por conta do fenômeno conhecido como 'anomalia magnética do Atlântico Sul'. Trata-se de uma falha no campo magnético que afeta dispositivos. TimBray wikimedia commons
Não é só no Brasil que luzes misteriosas causam alvoroço. Em fevereiro de 2023, um traçado brilhante foi visto de noite na Europa. Reprodução de vídeo BBC
Isso porque a empresa colocou mais 55 satélites em órbita da Terra, no dia 12 de fevereiro. Eles eram parte do projeto Starlink, buscando exatamente o mesmo objetivo dos aparelhos lançados em outubro de 2022. NASA Unsplash
Enquanto os satélites se dirigiam aos locais pré-programados, eles poderiam ser vistos facilmente no céu durante a noite. Reprodução de vídeo BBC
De acordo com o Escritório das Nações Unidas para Assuntos do Espaço Sideral (UNOOSA), havia na época 10.928 satélites na órbita da Terra. Imagem Freepik
Durante buscas na casa da mulher, a polícia encontrou mais de 80 mil arquivos pornográficos armazenados em cinco celulares, com registros explícitos de relações entre monges, políticos e Wirawan. Ela teria admitido chantagear os homens envolvidos e afirma ter tido filhos com alguns deles.
O caso levantou um debate nacional sobre as regras da ordem monástica. O Conselho Supremo Sangha, órgão máximo do budismo tailandês, anunciou que revisará os regulamentos para impor sanções mais severas.
O Escritório Nacional do Budismo também propôs penas de até sete anos de prisão e multa de 140 mil baht (cerca de R$ 24 mil) para monges que violem regras monásticas graves — incluindo votos de castidade e desapego dos prazeres mundanos —, além de punições semelhantes a civis que se envolvam sexualmente com monges.