Internacional

Trump derruba sanções contra Síria

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O presidente Donald Trump desmantelou formalmente nesta segunda-feira (30) as sanções dos Estados Unidos contra a Síria, com o objetivo de reintegrar esse país devastado pela guerra à economia global.

Trump suspendeu a maioria das sanções contra a Síria em maio, em resposta a solicitações da Arábia Saudita e da Turquia, após o ex-combatente islamista Ahmed al Sharaa ter encerrado meio século de governo da família Assad.

Por decreto, Trump encerrou a "emergência nacional" vigente desde 2004, que sancionava a maioria das instituições estatais, incluindo o banco central.

"Isso é feito em um esforço para promover e apoiar o caminho do país rumo à estabilidade e à paz", declarou à imprensa a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt.

De acordo com Brad Smith, funcionário do Departamento do Tesouro, a medida "acabará com o isolamento do país do sistema financeiro internacional, abrindo caminho para o comércio global e impulsionando os investimentos de seus vizinhos da região, assim como dos Estados Unidos".

O decreto afirma que a Síria se "transformou" desde a queda do ex-presidente Bashar al Assad com "medidas positivas".

No entanto, mantém sanções contra membros do governo anterior, incluindo Assad, que fugiu para a Rússia no final do ano passado.

A Síria realizou recentemente sua primeira transferência eletrônica através do sistema bancário internacional desde 2011, quando eclodiu a guerra civil.

Israel atacou as bases militares de seu histórico adversário após a queda de Assad e inicialmente mostrou-se cético em relação a Sharaa, que anteriormente esteve vinculado à Al Qaeda.

Nesta segunda-feira, Israel declarou seu interesse em normalizar as relações com Síria e Líbano, em uma ampliação dos chamados "Acordos de Abraão", o que marcaria uma importante transformação no Oriente Médio.

A outrora forte influência do Irã na Síria e no Líbano diminuiu drasticamente sob a pressão das operações militares israelenses, depois do ataque realizado por combatentes do movimento islamista palestino Hamas em 7 de outubro de 2023 em Israel.

Os intensos ataques de Israel contra o Irã em junho abriram uma "janela inédita", estimou Tom Barrack, embaixador dos Estados Unidos na Turquia.

Desde a queda de Assad, a Síria tem sido palco de uma série de ataques contra minorias. 

Em 22 de junho, pelo menos 25 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas em um suposto ataque islamista contra uma igreja ortodoxa em Damasco.

sct/erl/cjc/ic/rpr

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