Como uma selfie com o papa Francisco sinalizou mudanças na Igreja
Três jovens pediram uma foto a Francisco, sem saber que mostravam ao mundo que o Vaticano se aproximava dos fiéis
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Siga noCerca de cinco meses após o início do papado de Francisco, em 2013, três jovens se aproximaram do pontífice e perguntaram se podiam tirar uma foto com o religioso. Foi então que um deles sacou o celular e tirou uma selfie. Foi o primeiro autorretrato de um papa e o símbolo de mudança na Igreja Católica.
O momento rodou o mundo, ilustrando a proximidade entre o Vaticano e os fiéis. “Aquela foto está impressa e pendurada em casa, para toda a família, ela lembra um momento inesquecível, mas não esperávamos toda aquela repercussão”, diz um dos integrantes da foto, Guglielmo Nicoli, hoje com 27 anos, ao jornal italiano Corriere de Bologna.
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A selfie, em si, foi postada no dia seguinte nas redes sociais, quando já havia sido divulgada a foto do momento, registrada por um fotógrafo do Vaticano. Todo mundo queria saber o resultado da selfie em que Francisco posou, sorrindo, ao lado de Riccardo Aguiari, Martina Boiardi e Guglielmo Nicoli. “Até os seguranças sorriram diante de tanta espontaneidade”, contou Guglielmo.
“Ficamos tocados pela forma como ele se fez parte de nós. Minha mãe mandou imprimir a foto e a pendurou em casa. Toda vez que olhamos para ela, lembramos de um momento que nos marcou profundamente”, relatou o jovem.
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Aquela selfie virou símbolo de uma nova era no Vaticano: uma comunicação mais aberta e próxima dos fiéis. “Foi uma experiência única, que nos tornou, por um instante, parte da história”, destacou.