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Internacional

Esculturas antigas eram perfumadas, aponta estudo dinamarquês

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A ciência já havia demonstrado que as esculturas antigas eram frequentemente pintadas com cores quentes. Agora, um estudo dinamarquês revelou que elas também podiam ter sido perfumadas.

"Uma estátua de mármore branco não estava destinada a ser percebida como uma simples escultura de pedra. Devia se parecer com um deus ou com uma deusa reais", explicou, nesta sexta-feira (14), Cecilie Brøns, autora do estudo, em uma entrevista publicada no site Videnskab.dk.

Esta arqueóloga e restauradora da Glyptotek, um museu de Copenhague, se aprofundou nos escritos de autores romanos, como Cícero, e nas inscrições de templos gregos antigos para apoiar sua hipótese.

"O perfume e os óleos aromáticos são mencionados com frequência como parte da 'decoração' das estátuas de culto na Antiguidade", disse.

Um exemplo disso é quando Cícero fala do ritual de uma estátua de Ártemis em Segesta, Cicília, que era coberta de unguentos e óleos perfumados.

Em Delos, Grécia, inscrições nos templos revelam que a manutenção de algumas estátuas incluía esfregá-las com perfume de rosas.

Para a pesquisadora, observar uma estátua na Antiguidade não era "somente uma experiência visual, mas também, uma experiência olfativa", segundo seu estudo publicado no Oxford Journal of Archaeology.

cbw/ef/ybl/mab/eg/jmo/aa

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