ESTADOS UNIDOS

Homem dorme com o corpo da namorada por um mês

Ele procurou a polícia para confessar que estava convivendo com o cadáver e foi preso; investigações apontam indícios de envolvimento do homem na morte

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O turco Serkan Akcilad procurou a polícia de Milwaukee, nos Estados Unidos, no fim do mês passado, para confessar que a namorada, Silan Tut, estava morta, e que ele dormia ao lado do corpo por quase um mês. Ela teria morrido em 24 de janeiro, mas o homem só buscou a polícia em 27 de fevereiro. 

O homem está detido sob fiança de U$ 1 milhão (R$ 5,7 milhões). Em depoimento, ele relatou que demorou para procurar a polícia porque "não estava familiarizado com as leis deste país".

De acordo com a FOX, o advogado de Akcilad disse que o homem estava nos Estados Unidos com o visto válido e verificado. Ele só confessou o crime porque, no dia seguinte, a administração do apartamento em que moravam faria uma vistoria no local. O casal teria recebido aviso de despejo em janeiro. 

De acordo com o depoimento, Akcilad disse à polícia que deixou a namorada no apartamento no dia 24 de janeiro para fazer algumas tarefas, mas, quando voltou, ela já estava morta. Ele foi visto naquela noite comprando uma garrafa de alvejante. O turco afirma que comprou o produto para limpar a sujeira dos hamsters de estimação antes de o casal viajar para Chicago. 

Serkan Akcilad nega ter matado a namorada. No entanto, um vizinho relatou que ouviu o casal discutindo alto naquela mesma noite. No depoimento, o turco disse que achou que Silan estava pregando uma peça, mas que, ao tocá-la, viu que ela realmente estava morta. Ele teria desmaiado pelo menos duas vezes a seguir. 

De acordo com jornais locais, no dia seguinte, em 25 de janeiro, Serkan comprou uma pistola de pregos e tentou suicídio. Ele teve que passar por uma cirurgia para tirar um prego do próprio cérebro, mas ainda tinha fragmentos no corpo. 

Akcilad disse à polícia que "dormiu ao lado do corpo morto de [Tut] no chão onde ele a encontrou inicialmente". As autoridades encontraram a mulher deitada de bruços com um travesseiro sob a cabeça e disseram que o corpo parecia ter sido "encenado", com analistas da cena do crime determinando que ela foi esfaqueada em outro lugar e arrastada para onde seu corpo foi encontrado.

Tut supostamente sofreu ferimentos de faca no tronco e pescoço e parecia estar morta há cerca de um mês. De acordo com o depoimento, Akcilad admitiu que moveu o corpo um dia antes de procurar a polícia. Ele também contou que usou o telefone da namorada para se comunicar com a família — até mesmo enviando uma foto antiga — para que pudesse "convencê-los de que ela estava viva e com boa saúde".

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Apesar dos ferimentos do corpo serem semelhantes a facadas, não foram encontradas facas afiadas no apartamento. Quando questionado sobre a falta do talher na casa, Akcilad disse que não sabia como elas desapareceram. Ele também não conseguiu explicar o paradeiro da pistola de pregos. O turco deve prestar novo depoimento em 19 de março.

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