MG: dois homens presos por armazenar vídeos de abuso sexual infantojuvenil
Operação da Polícia Federal (PF) cumpre mandados em Lontra e Varzelândia, ambas no Norte de Minas Gerais; mais de 900 mídias foram encontradas em nuvem
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            A Polícia Federal (PF) prendeu duas pessoas em flagrante durante uma operação realizada na manhã desta terça-feira (4/11), nas cidades de Lontra (MG) e Varzelândia (MG), ambas no Norte do estado. A ação teve como foco o combate ao armazenamento de material de abuso sexual infantojuvenil.
Durante o cumprimento de dois mandados de busca e apreensão, os policiais localizaram celulares e outros dispositivos eletrônicos contendo conteúdo ilícito. Os materiais foram apreendidos e encaminhados para perícia técnica.
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Origem da investigação
Segundo a PF, as investigações começaram depois do repasse de informações por autoridades estrangeiras especializadas na proteção de crianças e adolescentes no ambiente digital, que detectaram arquivos de conteúdo sexual envolvendo menores associados a contas mantidas em plataformas on-line.
Os levantamentos iniciais apontam que os dois investigados armazenavam cerca de 956 mídias com esse tipo de material em nuvem virtual. A análise segue em andamento para apurar se houve também compartilhamento dos arquivos, o que agravaria a pena.
Apenas pelo crime de armazenamento, previsto no artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), os suspeitos podem pegar até quatro anos de prisão.
Alerta e orientação
A Polícia Federal reforçou a importância de pais e responsáveis acompanharem as atividades on-line dos filhos, alertando para os riscos de abusos virtuais. De acordo com o órgão, observar mudanças de comportamento, como isolamento repentino ou sigilo exagerado sobre o uso do celular e do computador, pode ser crucial para identificar situações de risco.
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A PF orienta que crianças e adolescentes devem ser instruídos a denunciar contatos inadequados e a buscar ajuda de familiares ou autoridades. “A prevenção é a forma mais eficaz de proteção. Informação salva vidas”, destacou o órgão em nota.