PMs apreendem carga de cigarros contrabandeados avaliada em R$ 400 mil
Militares de Minas Gerais e Espírito Santo encontraram 150 mil carteiras de cigarro na divisa dos dois estados
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Uma grande quantidade de cigarros contrabandeados foi apreendida na manhã desta quarta-feira (22/10) na divisa entre Minas Gerais e Espírito Santo. A carga contabilizava cerca de 300 caixas do produto, totalizando 150 mil carteiras de cigarro. O valor estimado do material é de R$ 400 mil.
A operação foi realizada pela Polícia Militar do Espírito Santo (PMES) com o apoio da PM mineira. A apreensão aconteceu e na cidade capixaba de Barra de São Francisco.
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As polícias abordaram um caminhão e perceberam uma adulteração no compartimento de carga. Imediatamente, o grande montante de caixas foi encontrado.
A ação contou com o apoio das equipes do Tático Móvel, Força Tática e K9. A carga e o veículo foram encaminhados para a Delegacia da Polícia Civil do Espírito Santo.
Sonegação de impostos e lavagem de dinheiro
Grandes apreensões de cigarros contrabandeados não são raras em Minas Gerais. No mês passado, uma megaoperação realizada em Nova Serrana, na Região Centro-Oeste, resultou na apreensão de mais de 1,7 milhão de maços de cigarros contrabandeados. As mercadorias estavam armazenadas em um galpão clandestino, que foi alvo de mandado de busca e apreensão.
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Já em agosto, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) abordou uma Fiat Ducato onde havia 50 mil maços de cigarros vindos do Paraguai sem qualquer tipo de documentação fiscal. A ocorrência foi feita em Juatuba e o condutor estava indo de Contagem para um posto de abastecimento às margens da rodovia MG 050, onde deixaria a carga.
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Estima-se que o prejuízo aos cofres públicos com a sonegação dos impostos oriunda deste contrabando ultrapasse R$ 4,6 milhões. Segundo o capitão Vitor, comandante da Companhia Rodoviária da PMMG em Uberlândia, os produtos costumam vir do Paraguai e utilizam o Triângulo Mineiro como rota. “O contrabando de cigarros alimenta o caixa de organizações criminosas, que usam esse dinheiro para lavar recursos e financiar outras atividades ilícitas”, destacou.
*Estagiária sob supervisão do subeditor Gabriel Felice