ESQUEMA CRIMINOSO

Operação Rejeito: PF cumpriu mandados na Cidade Administrativa

Ação da Polícia Federal foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (17/9) em todo o estado e prendeu preventivamente 15 pessoas

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A Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) prenderam preventivamente 15 pessoas, incluindo empresários e servidores estaduais do meio ambiente na manhã desta quarta-feira (17/9), em uma operação contra fraudes, facilitação de crimes ambientais em esquema bilionário que vinha sido denunciado pela reportagem do Estado de Minas desde abril.

Até o momento foram expedidos 22 mandados de prisão contra 17 alvos, dos quais 15 foram cumpridos. Dois alvos estão foragidos e outros 79 mandados de busca e apreensão foram expedidos. Entre os alvos estavam empresários e diretores, e foi determinado o bloqueio de R$ 1,5 bilhão em ativos, além da suspensão das atividades das pessoas jurídicas envolvidas.

A PF visitou endereços como a Cidade Administrativa, sede do governo de Minas Gerais, em Belo Horizonte, mineradoras na Serra do Curral, casas de luxo e escritórios de advocacia. Servidores foram afastados da Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam), do Instituto Estadual de Florestas (IEF) e do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam).

A Operação Rejeito ocorre em BH e outras cidades de Minas Gerais, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa, estruturalmente organizada e com divisão de tarefas. O grupo é suspeito de ter corrompido servidores públicos em órgãos estaduais e federais de fiscalização e controle.

Segundo a PF, o objetivo era obter autorizações e licenças ambientais de forma fraudulenta mediante o "pagamento de vantagens indevidas a servidores públicos dos mais diversos órgãos ambientais, incluindo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Agência Nacional de Mineração (ANM) e Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad-MG)”.

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De acordo com a decisão judicial, a organização criminosa estava envolvida na extração irregular de minério e na lavagem de dinheiro, utilizando uma complexa rede de empresas de fachada e laranjas. A investigação revelou a corrupção sistêmica de agentes públicos em diversos órgãos ambientais, que concederam licenças fraudulentas e favorecimentos indevidos em troca de propina.

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