GRANDE BH

PM suspeito de atropelar e matar sem-teto seguirá preso, diz juíza

Policial militar passou por audiência de custódia nesta terça (16/9) e teve a prisão convertida em preventiva. Atropelamento aconteceu no domingo, em Contagem

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O policial militar Rafael Rezende de Oliveira, de 33 anos, suspeito de atropelar e matar um homem em situação de rua na madrugada do último domingo (14/9) em Contagem, na Grande BH, seguirá preso. Durante audiência de custódia nesta terça-feira (16/9), a juíza Cristiane Soares de Brito converteu a prisão em flagrante em preventiva.

Rafael foi detido pela corregedoria da própria corporação depois de ser encontrado em uma boate no Bairro Eldorado, a cerca de 500 metros do local do acidente.

“No presente caso, a conversão da prisão em flagrante em preventiva mostra-se imprescindível para a garantia da ordem pública, diante da gravidade concreta da conduta do autuado, que, mesmo na condição de policial militar, ingeriu bebida alcoólica, conduziu veículo automotor em tais condições, atropelou a vítima, levando-a ao óbito, e evadiu do local sem prestar socorro”, destacou a magistrada na decisão publicada nesta tarde.

O atropelamento aconteceu na Rua Barcelona, no Bairro Santa Cruz, pouco antes de 1h. Quando a Polícia Militar chegou ao local, encontrou a vítima sem documentos, caída, com sangramento intenso, perda de massa encefálica e com sinais vitais baixos. No local do acidente foram encontrados fragmentos de para-choque.

De acordo com a PM, os militares foram até a casa do policial, onde foram recebidos pela mãe dele. Rafael não estava no endereço, mas, por telefone, os militares conseguiram falar com o suspeito. Ele disse que estava em uma boate e passou o endereço do estabelecimento. No local, os policiais identificaram que ele apresentava sintomas de embriaguez. Embora tenha se negado a fazer o teste do bafômetro, o militar confessou que havia consumido bebida alcoólica antes de dirigir.

Em relação ao atropelamento, Rafael alegou que apenas se recordava de “alguém atravessando em frente ao seu veículo”. No entanto, imagens registradas por meio de uma câmera de segurança mostram quando o militar desce do carro e arrasta o corpo do homem para a calçada, depois de atropelá-lo deitado no meio da via. 

A reportagem tentou contato por telefone e mensagens com a defesa de Rafael Rezende de Oliveira, representada pelo advogado Walder Alvarenga Neto, mas não houve retorno até o fechamento desta edição. Caso ocorra resposta, a publicação será atualizada. 

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