Vídeo: em protesto, mulher toma banho na Copasa
Manifestação devido à falha no abastecimento aconteceu em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, em Minas Gerais. Copasa emitiu comunicado
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Siga noUma moradora de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, revoltada com a falta de água há três dias, decidiu tomar banho na sala de espera da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa). O protesto inusitado foi registrado em vídeo e viralizou nas redes sociais.
“Eu preciso tomar banho. (...) Lá em casa não tem água. Não sou obrigada. Estou desde sábado (26/7) sem tomar banho”, disse a mulher no vídeo gravado na sede da companhia na última terça-feira (29/7).
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Para além do protesto, a moradora de fato tomou banho na unidade. Utilizando a água do bebedouro e uma pequena vasilha, ela molhou o corpo, ensaboou e enxaguou. A mulher ainda escovou os dentes.
Procurada pelo Estado de Minas, a Copasa informou, por meio de sua assessoria, que a moradora “em momento algum procurou atendimento na agência”. “Segundo relatos das testemunhas, ela entrou com o objetivo de ser gravada fazendo a manifestação”, frisou.
A companhia esclareceu que a Região Sul da cidade enfrentou um desabastecimento decorrente de uma obra com “intervenções mais complexas que o esperado”. A Copasa afirmou ter trabalhado “incansavelmente” desde domingo (27/7) para regularizar a situação.
“Diversas frentes de trabalho atuaram para minimizar os impactos e normalizar o abastecimento o mais breve possível. Durante o período de intermitência, caminhões-pipa abasteceram moradores das áreas mais vulneráveis da região. A companhia reforça que o abastecimento foi normalizado no início da noite de terça-feira (29/7) em toda a Região Sul da cidade”, finalizou.
Banho de cueca: protesto semelhante aconteceu ano passado
Um protesto semelhante em decorrência de falhas no abastecimento de água aconteceu em 24 de setembro do ano passado em Lavras, no Sul do estado.
Nas imagens, que também repercutiram nas redes sociais, o homem aparece retirando a roupa e ficando apenas de cueca. Ele se molha, ensaboa o corpo e recebe ajuda de outro homem para terminar de se lavar.
“Estou há cinco dias sem água. Eu sei que a culpa não é de vocês [funcionários]. (...) Chamem a polícia. Vocês [Copasa] não fazem o mínimo, que é a distribuição de água”, reclamou o morador, na ocasião, em referência ao abastecimento no Bairro Pitangui.
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