Grande BH: mãe se desespera ao encontrar filha morta em barranco
Vítima recebia ameaças do ex, com quem teve um filho de oito anos. Assassinato aconteceu em Vespasiano. Suspeito foi preso nesta quinta-feira (31/7)
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Siga noA mãe da jovem Alessandra de Jesus Araújo, de 29 anos, entrou em desespero ao encontrar o corpo da filha em um barranco no Bairro Santa Clara, em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na noite dessa quarta-feira (30/7). O ex-companheiro dela, de 44 anos, é suspeito do crime e foi preso nesta quinta-feira (31/7) em Belo Horizonte. Segundo a Polícia Militar, ele não ofereceu resistência à prisão. A Polícia Civil também deu apoio à operação de captura.
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A TV Alterosa acompanhava o trabalho da polícia no local, quando houve a confirmação de que o corpo localizado era de Alessandra. Em estado de choque, a mãe, inicialmente, se negava a acreditar e clamava a Deus, dizendo que não poderia ser sua filha. Assista à reportagem:
O padrasto de Alessandra, Genivaldo Ananias da Silva, disse à reportagem que os moradores estão assustados com o ocorrido. “[O crime] parece que chocou o bairro aqui. Todos, incluindo as amigas dela, estão arrasados. Era uma moça trabalhadora, guerreira e não saía muito de casa.”
Testemunhas relataram que, por volta de 17h40, ouviram disparos de arma de fogo e dois suspeitos em uma moto vermelha em alta velocidade na região, mas não viram o que de fato aconteceu. Câmeras de segurança também registraram a passagem da jovem pela região.
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Segundo o boletim de ocorrência, Alessandra apresentava marcas de pelo menos dois disparos no rosto e outro nas nádegas. Devido ao difícil acesso ao local, o corpo precisou ser removido pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado ao Instituto Médico-Legal para exames.
Conforme o registro policial, uma amiga próxima da vítima relatou que a jovem não tinha envolvimento com nada ilegal. Segundo ela, o ex-companheiro de Alessandra poderia ser o responsável pelo crime. Com capturas de tela no celular, essa testemunha mostrou que o homem tinha perfil agressivo.
Nas mensagens recebidas pela vítima, o homem a chamava de “desgraça”, demonstrava ciúmes e questionava constantemente se ela estava em um novo relacionamento.
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