Pintor sai para andar de bicicleta e desaparece em Pará de Minas
Reginaldo Ferreira foi visto pela última vez no domingo (29/6) andando de bicicleta em Pará de Minas, na Região Central do estado.
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Siga noAmigos de Reginaldo Ferreira, de 53 anos, desaparecido desde o último domingo (29/6), travam uma batalha em busca de respostas depois que o pintor saiu de casa de bicicleta e não voltou mais, em Pará de Minas (MG), na Região Central do estado.
Ricardo Coelho contou ao Estado de Minas que conhece Reginaldo, apelidado de “Vá”, há pelo menos 26 anos. Dedicado, organizado e calado, o pintor foi descrito como “a positividade em pessoa”. Reginaldo foi visto pela última vez no domingo (29/6), andando de bicicleta, por volta das 15h40.
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A bicicleta em questão foi reconhecida por Ricardo na segunda-feira (30) quando um colega compartilhou uma foto dela no WhatsApp procurando o dono, por volta de meio-dia. “Eu comprei essa bicicleta há uns 15 anos, mas não gostei de andar e o ‘Vá’ comprou de mim, tudo certinho. Liguei pra pessoa que achou a bicicleta e ela falou que tinha sido achada por crianças que estavam brincando com ela na Praça da Bíblia, mas que já estava lá de novo”, contou.
Mais cedo naquele dia, o amigo recebeu uma ligação de um cliente. Preocupado, o homem perguntou se Reginaldo havia comentado sobre faltar à pintura de uma casa. Ricardo estranhou, uma vez que Reginaldo sempre foi muito organizado com o trabalho, e decidiu procurá-lo. Tentou por ligação, caiu na caixa-postal. Tentou encontrá-lo na casa, ninguém respondeu. Reginaldo mora sozinho.
“Chamei um rapaz que também trabalha comigo e fomos até a casa dele. O cadeado estava trancado, não conseguimos chaveiro, quebramos a tranca e entramos pelo portão da frente. Lá dentro, o lote dá acesso para duas casas e a casa do Vá estava trancada. O rapaz pulou o muro e eu pedi que ele quebrasse os vidros da casa, pensei que estivesse passando mal”, contou.
Ricardo contou que ele e o amigo viram uma lona na casa e temeram que fosse Reginaldo caído. O Corpo de Bombeiros foi acionado e, em menos de cinco minutos, chegou e abriu a casa. O pintor não estava lá e a lona era uma proteção de moto. “Eu varri a casa e consertei o cadeado quebrado, e o Reginaldo não apareceu”, relatou o amigo.
Um dos irmãos de Reginaldo foi encontrado, mas ele também não sabia onde o pintor estava. Por volta das 19h, o grupo procurou a Polícia Civil, que alegou que não poderia registrar o desaparecimento naquele momento. Seguiram à Polícia Militar, que os encaminhou à Guarda Municipal. Os guardas, então, recolheram a bicicleta da praça e revistaram a casa de Reginaldo.
“Estava tudo normal, bem organizado. Tinha uma quantia em dinheiro em uma das gavetas, carne na geladeira e os biscoitos que ele sempre levava para tomar café da tarde. Nada de incomum lá”, relatou Rodrigo.
No dia seguinte, na terça-feira (1º/7), conseguiu registrar o desaparecimento do amigo na delegacia da PC. A Polícia Civil foi consultada sobre a questão e a reportagem aguarda retorno.
Reginaldo tem dois filhos, um bebê e uma adolescente de 13 anos. Ele é pardo, magro e foi visto pela última vez com uma blusa clara, uma segunda pele preta e calças jeans.
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Em nota, a Polícia Civil informou que instaurou um procedimento para apurar o desaparecimento de Reginaldo. Quem tiver informações sobre o paradeiro do desaparecido, pode ligar no 0800-2828-197. Amigos também pedem que, caso alguém tenha alguma informação, entre em contato com o número (37) 98801-1565.