GREVE DOS PROFESSORES

Vídeo: professores de BH voltam a fechar a Afonso Pena em protesto

Nesta quinta-feira (3/7), educadores da rede municipal voltam a manifestar-se em prol de aumento salarial. Após assembleia, a greve continua

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Educadores da rede municipal de Belo Horizonte manifestaram-se mais uma vez na Avenida Afonso Pena, no Centro da capital, na tarde desta quinta-feira (3/7). Os professores estão em greve desde 6 de junho e reivindicam aumento salarial.

Uma assembleia, com a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de BH (Sind-Rede/BH), aconteceu também nesta quinta. A mobilização votou a favor do regime de “assembleia permanente”, com acampamento na porta da PBH.


A audiência de conciliação entre PBH e o Sind-Rede/BH terminou sem acordo prévio nessa quarta-feira (2/7), no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), e foi decidida a permanência da paralisação.

Nesta quinta, às 16h, uma assembleia foi marcada com a promessa de resolver todas as questões entre PBH e Sind-Rede e, quiçá, dar fim à greve. Mas a classe decidiu continuar a paralisação.

 


A categoria optou pela “assembleia permanente”, ou seja, a partir desta quinta, caso a PBH ofereça um retorno, uma nova votação pode ser convocada a qualquer momento. Os educadores ficarão acampados na porta da prefeitura nos próximos dias.

"Acabamos de instaurar a assembleia permanente com acampamento na porta da prefeitura. Estamos aqui na porta esperando o prefeito para negociação, e a hora que ele chamar para negociar, a gente ativa a categoria para ter uma assembleia e apreciar a proposta", disse a diretora do Sind-Rede, Vanessa Portugal.


Outra audiência pública está marcada para a próxima segunda-feira (7/7) na Câmara Municipal de Belo Horizonte. Se nada for acordado, uma nova assembleia ordinária ocorrerá na terça (8/7).


No protesto desta quinta, foram discutidos: os resultados da audiência, campanha salarial de 2025 e novas ações de greve. 

O que diz a PBH

Em nota, a Prefeitura de Belo Horizonte informou que "diante da decisão dos professores da rede municipal de manterem a greve, apresentou nesta quinta-feira (3) recurso judicial na tentativa de interromper a paralisação e evitar que milhares de alunos permaneçam sem aulas. A medida judicial busca ainda evitar a interrupção da alimentação das crianças nas escolas que estão funcionando normalmente ou de forma parcial". 

O governo municipal disse que o sindicato da categoria notificou a PBH sobre uma possível greve dos profissionais de cantina e limpeza a partir da próxima terça-feira: "vale ressaltar que a PBH apresentou novas propostas à categoria durante audiência realizada na quarta-feira (2) no Tribunal de Justiça, mas não houve um acordo. A PBH reafirma a impossibilidade de ultrapassar os limites financeiros já apresentados".


Reivindicações dos professores


Os professores da rede municipal reivindicam 6,27% de recomposição salarial, retroativo a janeiro, com base na correção do piso nacional do magistério e o preenchimento das vagas do quadro de educadores, além da redução do número de estudantes por sala de aula.


A PBH oferece, em contrapartida, 2,49% de aumento, valor que já foi concedido a trabalhadores de outras áreas, mas apenas a partir de maio de 2026.

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*Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata

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