Quem é o mineiro apontado como chefe de quadrilha que furta petróleo no RJ
Márcio Pereira Gabry foi preso nesta quarta-feira (2/7) pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. O irmão dele, Mauro Pereira Gabry está foragido
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Siga noO mineiro, de Além Paraíba, na Região da Zona da Mata, em Minas Gerais, identificado como Márcio Pereira Gabry, foi preso suspeito de comandar uma organização criminosa especializada em furto de petróleo bruto no Rio de Janeiro. A prisão aconteceu na manhã desta quarta-feira (2/7) durante a “Operação Infractio”, deflagrada pelo Ministério Público e a Polícia Civil fluminense na cidade mineira. Além de Márcio, o irmão dele, Mauro Pereira Gabry e Franz Dias Costa também foram alvos da ação, mas não foram detidos e, por isso, estão foragidos.
O grupo é investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) desde 2017. Na época, as apurações começaram depois que dois motoristas que transportavam petróleo furtado foram presos em flagrante. A ação levou à identificação da organização criminosa que se mostrou especializada na perfuração clandestina de oleodutos da Transpetro, empresa da Petrobras. Desde então, de acordo com o órgão, os principais investigados em outras operações relacionadas ao mesmo tipo de crime.
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Segundo a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ), no último agosto, técnicos de uma estrutura da empresa, na região de Rio das Flores (RJ) identificaram movimentações suspeitas e localizaram um túnel escavado, com cerca de sete metros de extensão. O espaço, conforme a investigação, teria sido projetado para acessar clandestinamente a tubulação e viabilizar o furto.
“A rápida ação integrada entre o setor de segurança da empresa e a DDSD impediu a consumação do crime e evitou um potencial desastre ambiental, já que a perfuração ocorria nas imediações do Rio Paraíba do Sul, responsável pelo abastecimento de milhões de pessoas em três estados da federação”, informou a corporação.
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O inquérito sobre a tentativa de furto do óleo revelou, ainda, o “alto grau de sofisticação” do grupo, que usava veículos alugados por terceiros, contas bancárias de laranjas e comunicações criptografadas. Para a polícia, as estratégias eram usadas com o objetivo de dificultar a identificação dos verdadeiros responsáveis. “A atuação coordenada entre a Polícia Civil e o MP foi determinante para o robusto conjunto probatório reunido, que evidenciou o papel de liderança exercício pelos líderes, que mantinham atuação contínua no planejamento, financiamento e execução das empreitadas ilícitas”, afirmou a PCMG.
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Além dos três alvos da operação desta manhã, outros integrantes da organização criminosa também são alvo da ação. Eles foram identificados ao longo das investigações e atuavam de forma estruturada no suporte logístico à prática dos crimes, especialmente no pagamento de despesas e ocultação da identidade dos mandantes.
*Com informações da Rádio Tupi