MERCADO DE TRABALHO

IA deve eliminar 92 milhões de empregos e criar 170 milhões até 2030

Pesquisa global revela impacto profundo da automação. No Brasil, demanda por especialistas em IA cresce 306% — e a transformação já está em curso

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A inteligência artificial (IA) está remodelando o mercado de trabalho em uma velocidade inédita — e o impacto já é sentido no Brasil. Uma pesquisa da Gupy mostra que a procura por profissionais com conhecimentos em IA cresceu 306% em apenas um ano. Globalmente, o Fórum Econômico Mundial (FEM) projeta que, até 2030, as novas tecnologias vão criar 170 milhões de vagas e eliminar 92 milhões, resultando em um saldo positivo de 78 milhões de empregos.

Essa mudança vai necessitar de uma transformação profunda das competências exigidas. “A pergunta não é se a sua carreira vai mudar, mas como você vai se preparar para ela”, resume Antonio Muniz, professor de MBA, autor e especialista em tecnologia e carreiras, em artigo. 

No Brasil, diferentes setores do mercado já incluem IA para fazer análises preditivas e até atender o público. Com isso, várias novas funções devem ser criadas. Entre as funções emergentes, ele cita:

  • Engenheiro de personalidade de IA: cria e ajusta assistentes virtuais para interações mais humanizadas;
  • Gerente de ética em IA: garante que algoritmos sigam diretrizes éticas e sem vieses;
  • Auditor de algoritmos: revisa e avalia transparência e confiabilidade de sistemas automatizados;
  • Designer de interação homem-máquina: desenvolve interfaces mais intuitivas entre humanos e tecnologias;
  • Consultor de produtividade assistida por IA: treina equipes para integrar IA sem perder criatividade e capacidade crítica;
  • Curador de experiência de metaverso: cria e personaliza ambientes imersivos para empresas, educação e entretenimento dentro do metaverso;
  • Especialista em descontinuação de IA: supervisiona a transição segura e ética na desativação de sistemas de IA que não são mais necessários ou apresentam riscos;
  • Treinador de Inteligência Artificial: ensina modelos de IA a interpretar comandos com maior precisão e contexto.

O que os profissionais vão precisar?

Mesmo em um cenário altamente tecnológico, as competências humanas se tornam ainda mais valiosas. Criatividade, pensamento crítico, empatia e liderança dificilmente podem ser substituídas por algoritmos.

No Brasil, dados do LinkedIn mostram que, em 2024, cresceram as vagas que exigem adaptação a mudanças (+21%) e comunicação interpessoal (+18%). “O equilíbrio entre conhecimento técnico e inteligência emocional é o que dará vantagem competitiva aos profissionais”, afirma Muniz.

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As chamadas smart skills — combinação de técnicas e comportamentais — passam a ser cruciais, como cita o professor:

  • Adaptabilidade: lidar com mudanças aceleradas;
  • Gestão do estresse: manter saúde mental em ambientes dinâmicos;
  • Capacidade analítica: interpretar dados para decisões estratégicas;
  • Comunicação eficaz: traduzir ideias complexas de forma clara.

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