DADOS DO IBGE

Desemprego recua a 5,8% até junho e atinge menor nível da série histórica

Segundo os dados do IBGE, o mercado de trabalho vem de uma recuperação nos últimos anos, após a pandemia

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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) anunciou nesta quinta-feira (31) que a taxa de desemprego do país recuou a 5,8% no trimestre encerrado em junho, após o indicador marcar 7% nos três meses até março, que servem de base de comparação. 

A nova taxa é a menor da série histórica da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), que começou em 2012.

 

Esta é a primeira divulgação da pesquisa depois de a série histórica do levantamento passar por atualização. 

O IBGE revisou as estatísticas da Pnad para incorporar as projeções populacionais mais recentes, publicadas pelo órgão em 2024. Essas estimativas levam em consideração o Censo Demográfico 2022 e outras fontes.

Antes de conhecer a revisão, analistas do mercado financeiro esperavam taxa de desemprego de 6% para o trimestre até junho, conforme a mediana das projeções coletadas pela agência Bloomberg. O intervalo das estimativas ia de 5,8% a 6,2%. 

O IBGE havia informado em junho que divulgaria a atualização da série nesta quinta. A revisão é chamada de reponderação. 

A Pnad é uma pesquisa que trabalha com uma amostra que deve ser representativa dos domicílios brasileiros. Por isso, a atualização com base em projeções mais recentes é recomendada por especialistas.

O Censo 2022 contabilizou menos habitantes do que o sinalizado nas estimativas populacionais anteriores, usadas até então na Pnad. 

Segundo os dados do IBGE, o mercado de trabalho vem de uma recuperação nos últimos anos, após a pandemia. 

Economistas afirmam que esse movimento refletiu o desempenho aquecido da atividade econômica em meio a medidas de estímulo do governo federal.

A geração de emprego e renda serve de incentivo para o consumo. A demanda constantemente aquecida, por outro lado, tende a gerar uma pressão sobre a inflação. 

Para conter o aumento dos preços, o BC (Banco Central) promoveu um choque na taxa básica de juros, a Selic. O ciclo de aumento da taxa foi interrompido na quarta (30), em 15% ao ano.

A elevação da Selic encarece o crédito, o que desafia a expansão da economia e do mercado de trabalho.

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