Publicidade
Carregando...


Ele é família. E guarda as melhores experiências para compartilhar junto à esposa e aos filhos. Ao lado deles, vai em busca de tempo de qualidade, ora em pequenos passeios e novos restaurantes, ora pegando a estrada – ou as águas. É que, sempre que pode, também dedica um tempo para navegar. Cantada em versos de Tim Maia, como o próprio lembra, é em Itamaracá que ele fica bem à vontade. “Praia rústica, longe do progresso, tranquila e ‘pé no chão’”, definiu o refúgio, que é mais do que um simples destino de veraneio.


O cenário pernambucano é a primeira opção do procurador de Justiça do Ministério Público de Minas Gerais, João Antônio Baêta, de 61 anos, quando o assunto é descanso e conexão. “É um lugar pouco frequentado por turistas, e o povo nordestino é muito acolhedor”, diz.


De suas viagens, outras vêm à memória: a travessia do Atlântico para celebrar os 30 anos de casamento com Fernanda Detoni Baêta – 16 noites entre o Rio de Janeiro e Lisboa – e a experiência marcante na Índia, entre o Triângulo Dourado de Délhi, Jaipur e Agra e a cidade sagrada de Varanasi, onde o choque cultural se transformou em aprendizado.


Mas, para Baêta, também há espaço para uma caminhada local. A Lagoa da Pampulha, na região onde reside hoje, é testemunha de muitos de seus passos. É fácil encontrá-lo na orla em sessões regulares de exercício físico. “Gosto de atividades físicas, caminhar, ginástica e musculação. Pelo menos três ou quatro vezes por semana”, ressalta, como quem reconhece o hábito de cuidar do corpo e da mente.


Comida italiana

Assim como valoriza o convívio familiar, cultiva também pequenos prazeres ao redor da mesa, em Belo Horizonte. A boa gastronomia, de preferência italiana, sempre encontra lugar na agenda do procurador. Aprecia com frequência as delícias de estabelecimentos como Província di Salerno e Casa Viena.


Em outros momentos de lazer, a literatura ocupa lugar especial. Baêta se deixa prender por romances que misturam suspense e emoção. Autores como Ken Follett, Noah Gordon, Tom Clancy e Scott Turow estão entre seus preferidos, por criarem enredos que não se largam facilmente. “Gosto de livros que tenham uma história em que você fica preso”, confidencia. No campo das artes, o teatro também o atrai, sobretudo quando boas peças passam pela capital mineira ou, eventualmente, pelo Rio de Janeiro.


Baêta atua há 10 anos na Procuradoria especializada em crimes dolosos contra a vida. Iniciou o curso de Engenharia, mas após sofrer um acidente em que perdeu um amigo, ficou “desanimado” e “desiludido”. Se afastou por um tempo, até decidir iniciar a graduação em Direito. Após um ano de formado, pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), ele se dedicou ao concurso do Ministério Público. Teve passagens nas comarcas de Januária, no Norte de Minas, e Pará de Minas, na Região Central.


A Procuradoria atua nos crimes dolosos contra a vida através do MP, que inicia o processo e tem a responsabilidade de provar a ocorrência do crime e a autoria. As modalidades são julgadas pelo Tribunal do Júri, órgão responsável por julgar casos como homicídio, infanticídio e aborto, onde há a intenção de matar ou a assunção do risco de que a morte ocorra. Baêta carrega um princípio que orienta sua atuação profissional: fazer sempre o certo. “Nos processos lidamos com a vida das pessoas. Cada manifestação pode ser determinante. Por isso, a busca pelo acerto é o que me move.”

Acesse o Clube do Assinante

Clique aqui para finalizar a ativação.

Acesse sua conta

Se você já possui cadastro no Estado de Minas, informe e-mail/matrícula e senha. Se ainda não tem,

Informe seus dados para criar uma conta:

Digite seu e-mail da conta para enviarmos os passos para a recuperação de senha:

Faça a sua assinatura

Estado de Minas

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Aproveite o melhor do Estado de Minas: conteúdos exclusivos, colunistas renomados e muitos benefícios para você

Assine agora
overflay