GASTRONOMIA

Pequi sem espinhos? Conheça a versão que promete facilitar a vida

Pesquisadores desenvolveram uma variedade do fruto que é a estrela do cerrado; saiba onde encontrar e como essa inovação pode popularizar ainda mais o pequi

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Para os amantes do pequi, o medo de morder o caroço e se machucar com os espinhos pode estar com os dias contados. Em parceria, pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater-GO) desenvolveram e registraram seis novas formas de cultivo do fruto. Dentre elas, três são totalmente sem espinhos.

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A novidade, que já desperta a curiosidade de chefs de cozinha e consumidores, não apenas facilita o preparo de pratos tradicionais, como favorece a mecanização do processo de extração da polpa.

A segurança ao consumir o fruto é o principal atrativo, eliminando o risco que sempre acompanhou a degustação do pequi.

O trabalho, que levou 25 anos, partiu da seleção de plantas que apresentavam naturalmente a ausência de espinhos, como um pequizeiro encontrado por um agricultor em Cocalinho (MT). A partir desses exemplares raros, os cientistas usaram técnicas de clonagem e enxertia para multiplicar as mudas e criar pomares com a característica desejada.

Como a inovação impacta o mercado

A versão sem espinhos tem um potencial enorme para popularizar ainda mais o pequi, levando-o a regiões do Brasil onde seu consumo não é tão comum. A facilidade no manuseio pode impulsionar a indústria de alimentos, que poderá utilizar o fruto de forma mais segura e eficiente na produção de conservas, molhos, óleos e outros derivados.

Essa mudança também pode gerar novas oportunidades de renda para agricultores familiares do cerrado. Com um produto de maior valor agregado e mais seguro, o cultivo do pequi se torna uma alternativa ainda mais interessante, unindo a valorização da biodiversidade local com o desenvolvimento econômico.

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Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.

*Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata

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