FORA DA CAIXINHA

Toparia? Os pratos mais inusitados do Fartura 2025

Entre os pratos mais comentados desta edição do festival de gastronomia de Tiradentes, alguns se destacaram pela proposta inusitada

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A 28ª edição do Festival Fartura terminou neste domingo (31/8), em Tiradentes, no Centro-Oeste de Minas Gerais, mostrando que a gastronomia vai além do paladar: é também surpresa e ousadia.

Realizado pela Plataforma Fartura – Gastronomia do Brasil, o evento reuniu cozinheiros de várias regiões do país, espalhando sabores pelo Largo das Forras, pela Praça Santíssimo e pela Praça da Rodoviária.

Entre os pratos mais comentados desta edição, alguns se destacaram justamente pela proposta inusitada.

No espaço Brasa & Lenha, os sul-mato-grossenses Paulo Machado e Lucas Caslu prepararam uma combinação que despertou a curiosidade do público: carne de jacaré com ceviche de mandioca.

A carne, de textura branca e macia, lembra peixe, mas com partes mais firmes. Acompanhada da mandioca úmida e cítrica, resultava em uma refeição completa. "É uma carne muito interessante de se trabalhar", ressaltou Paulo.

O chef levou ainda outra surpresa para Tiradentes: chapolins, pequenos grilos servidos torrados. “Não é novidade. Nossos antepassados comiam insetos. Além disso, são altamente proteicos”, afirmou. A iguaria, de textura crocante e levemente salgada, foi descrita pelo público como semelhante a um salgadinho.

A carne de jacaré com ceviche de mandioca, de Paulo Machado e Lucas Caslu, e a língua de sol glaceada de rapadura com angu de milho, de Kátia Barbosa e Yves Saliba, chamaram a atenção do público
A carne de jacaré com ceviche de mandioca, de Paulo Machado e Lucas Caslu, e a língua de sol glaceada de rapadura com angu de milho, de Kátia Barbosa e Yves Saliba, chamaram a atenção do público Nara Ferreira/EM/D.A.Press e Senac/Reprodução


Já no sábado, o Espaço Conhecimento recebeu a chef carioca Kátia Barbosa e o mineiro Yves Saliba. Juntos, apresentaram a língua de sol glaceada de rapadura com angu de milho. A receita reinterpretou a carne de sol, usando a língua bovina em versão salgada e de baixa umidade. “Nessa aula trouxemos o moderno, mas com muito de tradição. Vai dizer para o mineiro que língua é ruim?”, brincou Kátia.

A ousadia também esteve presente no domingo, quando a chef churrasqueira Ju Lima levou ao Brasa & Lenha seu arroz caldoso de fraldinha com doce de leite. A mistura entre salgado e doce nasceu de um gosto pessoal, transformado em técnica. “Misturar sabores na cozinha é imprescindível. Sempre tento unir, por exemplo, técnicas francesas com um toque mineiro. Este prato foi fruto de muitos testes até chegar ao equilíbrio”, contou. 

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