Onde comem os chefs? Descubra os restaurantes favoritos de Bruna Martins
Apaixonada pelo Bairro de Santa Tereza e dona de três restaurantes, a chef compartilhou, no último episódio do Podcast Degusta, lugares que frequenta na folga
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Siga noRainha das tapas em seu Gata Gorda, na Região da Savassi; dos vegetais no Florestal, no Floresta, Região Leste da capital; e da comida mineira criativa no Birosca, restaurante no Santa Tereza que vai se mudar para o Lourdes (Região Centro-Sul), essa é Bruna Martins, um dos grandes nomes da cena gastronômica de Belo Horizonte.
Ela, que prepara e cria pratos para os clientes, também busca, em seu tempo livre, delícias para degustar. E esse foi um dos assuntos do último episódio do Podcast Degusta, que foi ao ar na segunda-feira (11/8). Descubra aqui os bares e restaurantes preferidos da chef:
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Tom
Mais novo e queridinho restaurante na Galeria São Vicente, no Centro de BH, o Tom explora sabores e combinações inusitadas. Bruna tem uma ligação pessoal com a casa, já que a chef de lá, Ana Clara Valadares, trabalhou com ela por anos nas cozinhas do Birosca e do Florestal.
“A Ana é uma parceira querida e inaugurou o restaurante que ela chama de ‘comida de herança’, cheia de comida gostosa”, explica Bruna, que celebra ainda essa nova fase da vida da chef. “Acho que ela amadureceu bastante com isso de administrar um restaurante e agora está aí tocando o dela”.
Serviço
Avenida Amazonas, 1.049, Centro
De quarta a sexta, das 18h à 00h
Sábado, das12h à 00h
Domingo, das 12h às 17h
Maturi
Dentro do Santa Tereza, bairro onde Bruna mora e passeia muito, ela recomenda o Maturi. A casa serve uma gastronomia nordestina com tempero nortista, afinal, a dona de lá é de Imperatriz, cidade no Maranhão que fica apenas a 100 quilômetros do Pará.
“Eu acho que traduz muito o que acontece lá, ali é muito genuíno e muito bem feito”, comenta Bruna, sobre o aconchegante restaurante que serve uma comida tão diferente do que se encontra pela cidade.
Serviço
Rua Mármore, 169, Santa Tereza
Sexta, das 11h às 16h
Sábado e domingo, das 11h às 16h30
Bolão
Um dos clássicos do bairro de Santa Tereza e da cidade é o Bolão, restaurante que serve pratos fartos madrugada afora. Um dos destaques do cardápio, que todo belo-horizontino já deve ter experimentado, é o rochedão, prato com proteína escolhida entre frango, boi, linguiça, porco e omelete simples ou com queijo. Os outros itens que compõem esse clássico também podem variar. As opções são muitas: arroz, feijão, batatas fritas, feijão-tropeiro, tutu de feijão e couve refogada. Há versões do prato, inclusive, que são com carne empanada e frita.
A outra tradicional pedida da casa é o espaguete à bolonhesa. Esse, aliás, é o predileto da chef Bruna Martins. “Eu amo pós-balada um espaguete do bolão, é um clássico que como com prazer”, conta.
Serviço
Praça Duque de Caxias, 288, Santa Tereza
(31) 3463-0719
Segunda a quinta das 11h às 01h
Sexta e sábado das 11h às 04h
Domingo das 11h às 17h
Mercadinho Bicalho
Outro ponto do bairro na Região Leste de BH que Bruna diz amar é o Mercadinho Bicalho. O tira-gosto mais aclamado da casa, que, para muitos é considerado o melhor da cidade, são as almôndegas. Elas, inclusive, foram consideradas, na primeira edição do Prêmio Cumbucca, o melhor petisco de Belo Horizonte.
“Tenho um apego muito grande pelas almôndegas do Nivaldo”, conta Bruna, fazendo referência ao responsável pela casa, que tem uma estufa de dar água na boca.
Serviço
Rua Mármore, 556, Santa Tereza
(31) 3482-2357
De quarta a sexta, das 15h à 01h
Sábado, das 11h à 01h
Domingo, das 11h às 21h
Bar do Orlando
Esse bar, que também fica no Santa Tereza, é um verdadeiro patrimônio da cidade. Ele está vivo desde 1919, e, por isso, é considerado o mais antigo de BH ainda em funcionamento. Antigamente, era conhecido como um ponto de encontro de pescadores que tiravam, do Rio Arrudas, seu sustento.
O “Bar dos Pescadores” se tornou o “Bar do Orlando” em 1980, quando Orlando Silva assumiu o bar e o deu o novo nome. O petisco que Bruna Rezende destaca do tradicional bar é o torresmo.
Serviço
Rua Alvinópolis, 460, Santa Tereza
(31) 99954-6101
Quarta e quinta, das 16h30 à 00h30
Sexta, das 16h à 01h
Sábado, das 13h às 23h
Domingo, das 12h às 21h
Mercearia do Hubert
Como uma boa chef, Bruna também cozinha em casa. Segundo ela, algo que gosta muito de fazer é pegar um frango assado na Mercearia do Hubert, que também fica no Santa Tereza, e complementar a refeição com um macarrão caseiro.
A casa famosa pelos frangos funciona desde 1978 e vende, além deles, itens variados como queijos, doces em conserva e manteiga de garrafa.
Serviço
Rua Mármore, 170, Santa Tereza
(31) 3467-2088
De segunda a sexta, das 7h às 21h
Sábado, das 7h30 às 21h
Domingo, das 7h às 16h
União de forças
Bruna demonstra sua admiração por esses estabelecimentos e pelo bairro também em seu trabalho. O Birosca, seu primeiro restaurante, nasceu lá e, em pouco tempo, estará em outra região da cidade. Como forma de celebrar mais de uma década dentro de Santa Tereza, ela preparou uma programação especial, dentro e fora da cozinha.
Nos dias 27 e 28 de agosto, por exemplo, a casa vai receber menus especiais. Em cada etapa, ela conta um pouco de um bar ou restaurante do bairro. No couvert, vai servir um pão com manteiga de torresmo, mesclando o trabalho do Pedro Padeiro, padaria da região, com o Bar do Orlando.
Para compartilhar, serão preparados: bolinho de arroz Maria Isabel (com carne cozida) do Maturi; Katsu Sando de Prexeca do Mercadinho Bicalho; pizzeta de bolonhesa picante, palmito, gema e fonduta de queijo cabacinha, da Parada do Cardoso, famoso pelas pizzas; Salada morna de frango assado com mamão verde e manga, da Mercearia do Hubert; e Macarronada com bisque de camarão, catupiry e tartar de carne de sol, que mistura o Bolão com o Birosca.
A sobremesa fica por conta do Tereza Café, outro sucesso do bairro. Será um pudim de croissant dormido com sorvete de café e caramelo.
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O jantar completo custa R$ 280 por casal ou R$ 560 para um grupo de quatro pessoas. Cada pessoa extra paga R$140. A bebida e o serviço são cobrados à parte.
*Estagiária sob a supervisão do subeditor Humberto Santos