UM BOM ALIADO

Micro-ondas é coringa na cozinha: dá para preparar receitas completas

Mais do que descongelar ou aquecer comida, o eletrodoméstico esbanja versatilidade e pode servir para o preparo de refeições, seja qual for a ocasião

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Muito mais que aquecer comida, fazer pipoca ou derreter manteiga, esse pode ser um grande aliado na cozinha. Para quem busca praticidade sem abrir mão da saúde na hora de se alimentar, o micro-ondas é um verdadeiro coringa e tem potencial. Quando foi desenvolvido, na primeira metade do século 20, logo conquistou o mundo.

O eletrodoméstico esbanja versatilidade e pode servir para o preparo de refeições completas, seja almoço, jantar, sobremesa ou para a hora do lanche. As possibilidades são diversas e vão de pratos salgados a doces, dos mais simples aos mais elaborados. Cozinhar no aparelho é simples, economiza tempo, diminui a bagunça e a quantidade de louça para lavar.



Perfeito para quem quer comer bem com praticidade, com poucos ingredientes e em poucos minutos, tudo pode ser resolvido. Nada de limitar o uso a esquentar o prato do dia anterior. O micro-ondas se adapta à rotina e entrega resultados surpreendentes - surge para ser o protagonista e descomplicar. Sem pecar em sabor, esse é um bom amigo que pode fazer de qualquer amador um mestre cuca. É só não ter medo de experimentar.  

Lasanha, omelete, risoto, pudim, bolo, brownie, pão, geleia, cookie, pamonha, macarrão, cuscuz, pastel, suflê, cremes, carnes, e muito mais. É possível cozinhar diversos tipos de alimentos utilizando a ferramenta. Muitos legumes podem ser cozidos no vapor ou refogados no micro-ondas, mantendo nutrientes e vitaminas. Dá para preparar peixe e frango, arroz, feijão e sobremesas, usando recipientes adequados, seguindo as instruções de tempo e temperatura, ou com algumas adaptações na receita.

Novidade


O forno de micro-ondas foi desenvolvido nos anos 1940, nos Estados Unidos, e a partir de 1947 teve o uso comercial difundido, explica o chef de cozinha e professor de gastronomia do Centro Universitário de Brasília (CEUB), Eduardo Duó. O primeiro modelo era grande e pesado, com cerca de 1,8 metros de altura e 340 quilos.

"Começou a se tornar mais acessível e popular a partir da década de 1970, ainda em solo americano, com a utilização no ambiente doméstico", informa. No Brasil, o aparelho chegou em 1971 como um produto importado e de alto custo, com uso restrito a hospitais, indústrias alimentícias e hotéis, esclarece o professor.

"A produção nacional teve início nos anos 1980, mas o preço continuava elevado, o que limitava seu acesso ao grande público. Foi somente a partir da década de 1990, especialmente após o Plano Real, em 1994, que o micro-ondas começou a se popularizar de fato entre os lares brasileiros", conta.

Eduardo Duó reforça que a comida de micro-ondas não faz mal e que o equipamento não estraga os ingredientes
Eduardo Duó reforça que a comida de micro-ondas não faz mal e que o equipamento não estraga os ingredientes Hugo Barreto/Divulgação - CEUB/Divulgação


Segundo Eduardo, é possível identificar dois momentos distintos de forte investimento em marketing voltado à incorporação do micro-ondas na rotina doméstica. Nos Estados Unidos, esse direcionamento ocorreu principalmente nos anos 1980. Já no Brasil, a campanha para difundir o uso do micro-ondas na preparação de alimentos ganhou força na década de 1990.

A indústria de alimentos passou a estimular a venda com campanhas e estratégias de marketing cada vez mais robustas. "As empresas queriam mostrar que o micro-ondas poderia ser utilizado além de apenas para aquecer e descongelar alimentos. Serviria também para cozinhar. Nas próprias embalagens dos aparelhos, os fabricantes anexavam cadernos de receitas, alguns criando livros mesmo de receitas", diz Eduardo. Com isso, as marcas de eletrodomésticos começaram a expandir o uso do aparelho, que foi crescendo e ganhando espaço na mídia como uma forma de facilitar a vida.

"No Brasil, quando a mulher começou a ingressar no mercado de trabalho e não conseguia mais cozinhar em casa, os fabricantes ofereciam a solução (o micro-ondas), divulgando preparações e mostrando que dava para fazer comida", diz o professor.

Eduardo reforça que a comida de micro-ondas não faz mal e que o equipamento não estraga os ingredientes, um mito que ainda existe. "Toda cocção, independente de onde acontece, é um processo de transformação do ingrediente. Dependendo da técnica e da forma de cozinhar, se inadequadas - como potência, tempo ou utensílios errados -, isso pode comprometer os nutrientes. Não depende se é no micro-ondas, no forno ou na panela de pressão". Recipientes ou embalagens feitos de alguns tipos de plásticos, como o BPA (bifesnol A), um composto considerado tóxico ao organismo, não são recomendados, por exemplo.

Versátil

 A nutricionista Ronimara Santos afirma que, de fato, o uso do micro-ondas no descongelamento e aquecimento é o mais comum, mas percebe o movimento para explorar o aparelho como técnica para cocção dos alimentos, talvez pelo senso de urgência e necessidade de praticidade que a vida moderna impõe.

Ela cita outros processos culinários, alguns em experimentação, que também cabem ao equipamento: branquear alimentos, secagem e desidratação de alimentos, pasteurização e esterilização e cozinhar ou assar. Sobre essa última finalidade, ela diz que é cada vez mais difundida. "Método cada vez mais explorado, parece preservar as características nutritivas dos alimentos e é útil em algumas receitas adaptadas e testadas para o equipamento. Aqui o maior desafio é a cocção não uniforme dos alimentos, mas que pode ser resolvida com a técnica adequada. É importante destacar que o uso do micro-ondas requer atenção aos parâmetros de tempo e potência, pois temperaturas muito altas e tempo prolongado podem aumentar a formação de compostos indesejáveis, como a acrilamida, em alimentos ricos em amido", esclarece.


A nutricionista ressalta que é totalmente possível ter o micro-ondas como parceiro de uma alimentação saudável, especialmente se a pessoa recorre a refeições congeladas. "Ter comida de qualidade no freezer poupa tempo e assegura uma alimentação saudável", indica.

Entre as vantagens, Ronimara elenca: "separar um dia para preparar as marmitas do mês e congelar (ou comprar marmita já prontas) e usar o aparelho no aquecimento torna o dia a dia mais prático. O micro-ondas pode ser uma ótima ferramenta para cozinhar vegetais com menor perda de nutrientes, especialmente se comparado ao cozimento em água, que pode diluir vitaminas hidrossolúveis".

Ronimara Santos percebe o uso do aparelho como técnica para cocção dos alimentos, talvez pelo senso de urgência e necessidade de praticidade que a vida moderna impõe
Ronimara Santos percebe o uso do aparelho como técnica para cocção dos alimentos, talvez pelo senso de urgência e necessidade de praticidade que a vida moderna impõe Arquivo Pessoal


Conforme a especialista, o equipamento permite um cozimento rápido e com pouca ou nenhuma adição de gordura, o que ajuda no controle calórico das refeições e favorece preparações mais leves. Também pode ser útil para branquear vegetais para congelamento, possibilitando estoque de comida de verdade na cozinha.

Sobre a perda de nutrientes com o cozimento no aparelho, Ronimara explica que está mais associada ao tempo e temperatura de exposição do que ao equipamento em si. Temperaturas superiores a 60 graus já podem promover redução de alguns nutrientes e essa temperatura pode ser atingida no fogão, frigideira e forno convencional, por exemplo. "A grande questão é a maior dificuldade de controle da temperatura no micro-ondas pelos usuários. Algumas pessoas podem ter mais dificuldade em regular a potência do equipamento", ensina.

Um bom companheiro

Quando se mudou do Guarujá, no litoral de São Paulo, para a capital paulista, o chef Filipe Nascimento, de 39 anos, não tinha fogão. Seu único aparato na cozinha era o micro-ondas. Ele brinca que, se fosse viver apenas de fast food, morreria em seis meses. Era o ano de 2011. Por uma questão mesmo de necessidade, pesquisou na internet o que dava para fazer com o aparelho - lembra que, à época, o que existia era apenas arroz, brigadeiro e ovo.

"Percebi que dava para usar e passei a adaptar e preparar receitas e refeições no micro-ondas. Fui tentando, inventando, experimentando. Ninguém ensina a cozinhar no micro-ondas. Mais do que saber cozinhar, é um trabalho de alquimia", relata.


E deu certo. Em 2012, quando já fazia brownie, estrogonofe, quibe de forno e bolo tradicional, teve a ideia de filmar os pratos. E assim surgiu o Micro Sobrevivência, hoje entre os maiores canais do mundo de alimentação voltada só para o aparato - no YouTube, são mais de 200 mil inscritos e no Instagram mais de 30 mil seguidores.

Com o tempo, Filipe deixou o emprego em restaurantes e hoje vive do canal. Ele divulga uma receita toda quinta-feira, e entre o conteúdo também há conversas com profissionais como nutricionistas, endocrinologistas e oncologistas sobre a utilização do eletrodoméstico com essa perspectiva. Até hoje, são mais de 580 vídeos, com receitas que ele mesmo elabora.

"Não existia muita coisa nesse sentido, não tinha muitas referências. Hoje sei que é possível fazer qualquer tipo de comida do micro-ondas, exceto as imersas em óleo, já que não dá para controlar a temperatura do óleo - ou está frio demais ou pega fogo", conta.

O trabalho tomou tamanha dimensão que Filipe está em conversa para ter um programa na TV aberta. Um verdadeiro estilo de vida. Ele logo percebeu que estava fazendo algo novo. Foram nove anos cozinhando apenas no equipamento, que continuou sendo um aliado depois que Filipe adquiriu um fogão, há cinco anos.  

"O micro-ondas sofre com preconceito, mas não faz mal para a saúde. E para mim foi uma surpresa. No início, uma questão de sobrevivência mesmo. Não sabia como usar assim e que tinha essa importância. Agora, trabalha junto com o fogão para uma comida mais rápida. Dá para fazer tudo ao mesmo tempo".

Para Filipe Nascimento, mais do que saber cozinhar, preparar receitas no micro-ondas é um trabalho de alquimia
Para Filipe Nascimento, mais do que saber cozinhar, preparar receitas no micro-ondas é um trabalho de alquimia Arquivo Pessoal



Entre os pratos, com o micro-ondas o chef consegue preparar um risoto em 15 minutos, mesmo tempo para ficar pronto um camarão na moranga, faz bolo tradicional, de qualquer sabor, em seis minutos, quibe de forno e pudim em oito minutos, tilápia no papilote em quatro minutos e arroz de carreteiro em até 20 minutos. "É como usar fogo alto ou não. O tempo de preparo depende da potência, da marca, da energia em casa, se tem outros eletros ligados ao mesmo tempo", ensina.



E, sobre o retorno dos seguidores, Filipe diz que tem um pouco de tudo. "Desde a senhora que não acredita e diz que o micro-ondas causa câncer, até a senhora que diz que o micro-ondas salvou quando o gás acabou".

Uso correto

Sobre os recipientes adequados, é importante utilizar produtos de vidro, cerâmica ou plásticos próprios para micro-ondas, evitando metais e plásticos que não sejam indicados. Outras dicas na hora do preparo incluem fazer pequenos furos em alimentos, como batatas e legumes com casca, para evitar explosões, utilizar a potência correta, ajustada de acordo com o ingrediente e o tipo de cozimento desejado, cobrir os alimentos com uma tampa ou filme plástico próprio para micro-ondas para evitar respingos e manter a umidade durante o cozimento, e  não exagerar no tempo de cozimento, que pode variar - recomenda-se monitorar o alimento e verificar o ponto de cocção.

Por outro lado, o micro-ondas não é indicado para cozinhar alguns tipos de alimentos, como ovos com casca (o aquecimento rápido pode causar uma explosão devido ao acúmulo de vapor dentro da casca) e produtos que podem liberar gases que causam irritação, como pimentas. Assim como os ovos, as uvas podem explodir devido ao aquecimento rápido e à formação de vapor.



Quanto a carnes processadas, o aquecimento no aparelho pode levar à formação de compostos prejudiciais, como os produtos de oxidação do colesterol (COPs). Quando se trata de leite materno ou fórmula, o equipamento pode esquentar o leite de forma desigual, criando pontos quentes que podem queimar a boca do bebê e destruir nutrientes.

Pães e outros alimentos secos podem pegar fogo ou ficar muito duros. Sobre o tempo de cozimento, é importante consultar as instruções do fabricante do aparelho e testar diferentes tempos para encontrar o ponto ideal para cada alimento.

De tudo um pouco

Almoço, jantar e café da tarde, ou um encontro com os amigos. A jornalista Ana Carolina Ribeiro, de 32 anos, usa o micro-ondas para tudo, para ela uma forma de garantir agilidade e praticidade na cozinha. Tem familiaridade com o preparo de refeições há 15 anos ("é preciso saber se virar nos trinta" , brinca), e há dez anos descobriu o eletrodoméstico, quando ainda vivia na casa dos pais. Há oito anos, quando foi morar sozinha, passou a utilizar ainda mais.

"Vejo receitas na internet e consigo adaptar. É um grande aliado para dar conta de tudo, da  rotina da casa, do trabalho, sem deixar de lado uma alimentação saudável", conta, ela que diz que o micro-ondas também serve como um complemento às receitas feitas também na air-fryer. "Cozinho a batata no micro-ondas e coloco para gratinar na air-fryer. Ao invés de esperar mais de meia hora, faço a batata em seis minutos no micro".

Para a jornalista Ana Carolina Ribeiro, usar o micro-ondas é uma forma de garantir agilidade e praticidade na cozinha
Para a jornalista Ana Carolina Ribeiro, usar o micro-ondas é uma forma de garantir agilidade e praticidade na cozinha Arquivo Pessoal


Ana Carolina trabalha fora o dia todo. Costuma levar marmitas, com porções separadas de cada prato, que faz no micro-ondas. "Não sabia que era tão versátil. Também faço lanchinhos, receitas fit, e costumo usar o fogão junto".


Para toda família

A publicitária Elaine Cristina Pitzalis, de 32 anos, é casada com Marcos Vinícius, de 36, que atua com planejamento financeiro, com quem tem os filhos  Bela, de três anos, e Arthur, de dois meses. Para ela, foi uma surpresa descobrir o micro-ondas. "Não fazia quase nada. Servia mais para comidas pré prontas do mercado ou para descongelar alimentos", diz. Inteirou-se sobre todo esse potencial depois que conheceu o Micro Sobrevivência, há cinco anos.

"Comecei a fazer alguma coisa quando ainda morava com meus pais. Minha mãe se interessou e também começou a usar", lembra. Ela está com o marido há sete anos, há quatro na mesma casa. Com os filhos, conta que a praticidade do micro-ondas é uma  vantagem.


"O tempo, principalmente com filhos, é escasso. Além das comidas do dia a dia, como arroz ou legumes, agora fazemos muitas coisas no micro-ondas, com receitas mais rápidas e saudáveis. Uso menos para almoço e jantar, e mais para lanches", diz Elaine, que cita batata recheada, panquequinhas, pão de queijo e pudim de caneca entre as escolhas na casa. Para ela, o campeão do eletrodoméstico é o bolo, predileto da primogênita. "Ela adora interagir na hora de fazer. Bate a massa e ajuda no preparo".

Agora que tem recebido visitas para conhecer o caçula, faz muito no micro-ondas o café da tarde. Outro benefício é a segurança na cozinha em relação às crianças. "O forno fica quente, o que com criança não é bom. O micro-ondas não esquenta e fica no alto, onde eles não alcançam. Sempre gostei de cozinhar, minha família também, e o micro-ondas abriu um mundo de possibilidades".

Doce parceiro

Com a Docinhos da Cris, criada em 2001, a empresária Cristiana Couto Miguel, de 44 anos, faz um monte de gostosuras. No cardápio, doces diversos, bolos especiais e tortas. A linha dos brigadeiros, em variadas versões, é o carro-chefe. Tudo começou quando ela desejou ter um celular, na época em que o aparelho surgiu. "Pedi um para minha mãe, e ela disse que precisaria conseguir. Comecei a pensar o que poderia fazer, e tive a ideia de fazer brigadeiro para vender", diz. O estalo aconteceu observando a mãe preparando o doce no micro-ondas. "Se ela fazia, eu também podia", lembra.

Seu pequeno grande império começava ali. Vendeu os primeiros brigadeiros para os vizinhos e, em um mês, era a feliz dona de um celular. Manteve a vizinhança entre os clientes, passou a levar os brigadeiros para a escola, ainda quando estava no Ensino Médio, e depois durante a faculdade.

Hoje, ela segue com o preparo do quitute no micro-ondas. "Facilita. Ao invés de ficar mexendo na panela, o micro-ondas faz para você. Otimiza o tempo, a logística fica mais redonda. Não consigo mais viver sem", diz, ela que agora aposta também no morango do amor - prepara o brigadeiro branco, que faz parte da receita, no eletrodoméstico.

Massa, molho de tomate e filé, tomate recheado com cream cheese, ovo e parmesão: pratos que a bartender Jezebel Guimarães criou no aparelho
Massa, molho de tomate e filé, tomate recheado com cream cheese, ovo e parmesão: pratos que a bartender Jezebel Guimarães criou no aparelho Arquivo Pessoal


A bartender Jezebel Guimarães, de 46 anos, mora com a mãe e o filho, já adulto. Quando, em maio de 2023, montou um outro espaço para abrigar um escritório e seu laboratório, uma nova casa, no início não tinha fogão. Para não ser obrigada a comprar comida pronta (prefere fazer a própria comida), começou a pesquisar sobre cozinha no micro-ondas. "Muita gente falava que faz mal para a saúde, mas vi que não era bem assim".


Começou a criar suas receitas, fez alguns pratos, e foi gostando do resultado. Entre elas, tomate recheado, carne ao molho de vinho e cogumelo, molho de tomate, macarrão - diz que conseguia até chegar ao ponto da carne. "Costumo falar que é uma comida feia, mas gostosa", brinca. Hoje, ela aposentou o micro-ondas. Já conta um fogão, que agora tem a sua preferência. "O micro-ondas foi uma descoberta e uma necessidade. Para mim funcionou e me ajudou muito nesse período".


Dicas para usar o micro-ondas de forma segura:

• Prefira preparações com alimentos frescos ou minimamente processados – usar o micro-ondas para cozinhar aquela lasanha de caixinha ou aquecer um salgadinho congelado não ajuda na alimentação saudável

• Evite potências altas e tempos longos de cocção para não gerar compostos nocivos

• Utilize utensílios adequados e não aqueça alimentos envoltos em material não indicados para micro-ondas: prefira vidro, cerâmica ou plásticos próprios para micro-ondas (com selo de segurança). Nunca use metal ou papel alumínio

• Distribua bem os alimentos no prato. Espalhe os pedaços em camada única e, se possível, deixe um pequeno “vão” no centro. Isso ajuda a evitar pontos frios ou superaquecidos, já que o micro-ondas aquece de dentro para fora, mas de forma desigual

• Use tampas próprias para manter a umidade e evitar que a comida resseque ou espirre. Mas sempre deixe espaço para o vapor sair, evitando pressão excessiva

• O tempo de cozimento varia conforme a quantidade de alimento (mais volume = mais tempo); tipo de alimento (alimentos com mais água aquecem mais rápido); formato (pedaços menores e mais finos cozinham mais rápido) e temperatura inicial (alimentos congelados exigem mais tempo que os em temperatura ambiente)

• Mexa ou vire os alimentos na metade do tempo. Isso ajuda a distribuir melhor o calor, já que o micro-ondas pode aquecer de forma desigual

• Cozimentos muito longos e em alta potência devem ser evitados. Frituras tradicionais também não são recomendadas. Em ambos os casos pode haver a formação de substâncias não desejadas, mas essa formação está mais associada à temperatura alta que o micro-ondas em si

• O uso de utensílios inadequados, como plásticos comuns, papel alumínio ou recipientes metálicos podem causar acidentes

Fonte: Ronimara Santos, nutricionista
 

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