SAÚDE E SABOR

Restaurante vegetariano serve "comida para o corpo e a alma"

Desde 2022, o Croccoveg recebe clientes vegetarianos e até mesmo carnívoros que buscam uma alimentação mais saudável e balanceada

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Comida sem produtos de origem animal pode sim ser saborosa, e o bar e restaurante Croccoveg levanta essa bandeira desde o início da pandemia da COVID-19, antes mesmo de ter um espaço físico para chamar de seu. Com um cardápio composto exclusivamente por produtos veganos ou lacto-vegetarianos (sem carnes, peixes ou ovos, mas com itens lácteos), o bar serve pratos ricos em temperos e receitas inusitadas.

Marcelo Crocco, proprietário da casa, é vegetariano há cerca de 27 anos e sempre gostou de cozinhar. No início da pandemia, quando precisou fechar as portas da A Obra Bar Dançante, bar do qual é sócio, e quando também foi demitido do emprego na área da geologia, na qual é formado, precisou se reinventar. “Naquele momento, eu comecei a cozinhar e publicar nas redes sociais os pratos que fazia. Meus amigos começaram a falar para eu criar um delivery vegetariano”, destaca Crocco.

Contato com o público

Marcelo Crocco é vegetariano há cerca de 27 anos e, desde a pandemia, trabalha com essa gastronomia
Marcelo Crocco é vegetariano há cerca de 27 anos e, desde a pandemia, trabalha com essa gastronomia Croccoveg/ Divulgação

Marcelo diz acreditar que nasceu para servir as pessoas. “O contato com o público é algo muito importante para mim”. Por isso, não demorou muito tempo para que o delivery se materializasse em um restaurante. Com a flexibilização da pandemia, em agosto de 2022, Marcelo abriu as portas do Croccoveg na Savassi, Região Centro-Sul de Belo Horizonte.

De lá para cá, o proprietário vem conquistando um público que vai desde os veganos aos carnívoros. “Muita gente se surpreende com o sabor e nos dá esse retorno”, comenta. Marcelo conta ainda que pessoas que vão lá pela praticidade, por estarem passando pela região e precisarem de algo com urgência, relatam não imaginar que as comidas seriam tão saborosas.

Na cozinha do restaurante, afinal, há muito carinho, nutrientes e comida de verdade. “Quase tudo é feito aqui. O leite de coco que usamos, por exemplo, é produzido por nós. São pouquíssimos os alimentos processados que entram na cozinha”, destaca Marcelo, que luta pela comida de qualidade e com procedência.

Comida para todos

Ao longo dos anos de atuação no setor da gastronomia, Marcelo levanta a bandeira da culinária vegana e vegetariana ser para todos, e não exclusivamente destinada a esse público. “Eu trato minha gastronomia como uma especialidade. Assim como a comida italiana ou francesa, existe a comida vegetariana ou vegana”, destaca.

O que é muito comum para o proprietário é receber carnívoros em busca de refeições mais equilibradas e ricas em nutrientes. Pessoas com outras restrições alimentares também são muito englobadas pelo cardápio da casa. A maior parte dos pratos não possui lactose nem glúten.

Opções diversas

O restaurante abre para o almoço de terça a sábado e para o jantar de quinta a sábado. O prato mais famoso da casa, que é servido todos os dias nos dois turnos, é o Kofta (R$ 41,90). De origem indiana, é composto por bolinhas de repolho roxo, couve flor e cenoura com farinha de grão de bico e especiarias. Elas vem com molho de tomate com especiarias, e tofu defumado e fresco em cubos, arroz integral com amendoim, purê de batata e salada de grão-de-bico.

Além dessa receita que Marcelo aprendeu no templo da Sociedade Internacional para a Consciência de Krishna com Caitanya Priya, o Croccoveg serve pratos do dia. Na terça, as opções são charuto de repolho (R$ 40,80) e legumes com tofu ao curry (R$ 39,80).

Já as quartas, são servidos o bobó de cogumelo (R$ 40,90) e o dahl de lentilhas vermelhas (R$40,90), outro prato de origem indiana, uma espécie de sopa de lentilhas vermelhas acompanhada de Pakora, um tempurá de vegetais feito com farinha de grão-de-bico, arroz integral com amendoim e salada.

Às quintas, a casa oferece cuscuz marroquinho (R$ 40,90), feito com cogumelos, legumes e medalhão de ricota, e cogumelos e tofu xadrez (R$ 40,90), que acompanha salada de bifum (macarrão de arroz chinês) e arroz branco oriental.

Na sexta-feira, assim como tantos bares e restaurantes espalhados pela cidade, o Croccoveg serve uma feijoada (R$ 41,90). Nesse caso, ela é vegana. A outra opção é um baião de dois com cogumelos (R$ 40,80). No sábado, é servida a moqueca de banana-da-terra (R$ 41,90) e uma galette (espécie de torta francesa) de abobrinha e milho verde (R$ 41,80).


Durante a noite, o cardápio muda. Os destaques são os caldos e as massas artesanais, que vão do ravioli à lasanha.

* Estagiária sob supervisão da editora Ellen Cristie. 

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