Música clássica

Sinfônica do Paraná encerra a turnê de seus 40 anos em Belo Horizonte

Orquestra vai apresentar neste sábado (25/10), na Sala Minas Gerais, peças populares de Wagner, Liszt e Tchaikovsky. Ingressos custam R$ 20 e R$ 10

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A Orquestra Sinfônica do Paraná (OSP) se apresenta neste sábado (25/10), às 18h, na Sala Minas Gerais, em BH. O concerto encerra a turnê nacional em comemoração a seus 40 anos.

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“Escolhi um programa acessível ao público, com obras conhecidas”, explica o maestro Roberto Tibiriçá, diretor musical da OSP. “As pessoas saem do teatro assobiando e cantarolando, porque são melodias muito bonitas.”


O programa destaca o romantismo europeu, com “Os mestres cantores de Nüremberg: abertura em dó maior”, de Richard Wagner, “Os prelúdios”, de Franz Liszt, e “Sinfonia nº 5 em mi menor, Op. 64”, de Tchaikovsky.

A turnê comemorativa levou a orquestra a São Paulo e Campos do Jordão, antes do encerramento em Minas Gerais. Tibiriçá afirma que a escolha de Belo Horizonte é simbólica. “Fui diretor da Sinfônica de Minas por vários anos. Tenho contato bem particular com esse público de música”, conta.

O maestro destaca também a importância da Sala Minas Gerais. “É linda e, na minha opinião, tem uma das melhores acústicas da América do Sul.”

Fundada em 1985, a OSP é considerada importante patrimônio cultural do Paraná, somando cerca de 900 obras em seu repertório e 1 mil apresentações. Para comemorar os 40 anos, foram realizadas dezenas de apresentações no Teatro Guaíra, em Curitiba, além de concertos em parceria com instituições internacionais.

Tibiriçá ressalta que o aniversário da OSP é uma oportunidade de celebrar a democratização da música erudita no país.

“Nas últimas décadas, o crescimento do interesse dos jovens por música erudita cresceu muito. Você não vê só cabeças brancas na plateia, mas muitos jovens também. A música erudita deixou de ser uma coisa elitista. Hoje em dia, ela é extremamente acessível a qualquer pessoa”, observa. E cita a importância de concertos gratuitos realizados em espaços públicos.

O regente considera fundamental a política de ingressos a preço popular. “Não acho válido você fazer entrada franca, acho que as pessoas têm de prestigiar. Quando você tem concertos ao ar livre nos parques, aí tudo bem, entrada franca. Mas, nos teatros, o público precisa pagar o preço simbólico como incentivo e prestígio ao nosso trabalho”, diz.

A OSP adota a política de preços populares, entre R$ 10 e R$ 20, conta ele. “Não se toma nem um cafezinho na rua por R$ 10”, afirma.

Tibiriçá chama a atenção para o papel transformador da arte. “A música eleva a alma das pessoas. Você chora de alegria, de emoção, de saudades, de esperança quando ouve uma música bonita. Ela mexe com os sentimentos de uma forma que as outras artes não penetram. Como dizia o grande brasileiro doutor Antônio Ermírio de Moraes, a música salva.”

ORQUESTRA SINFÔNICA DO PARANÁ

Neste sábado (25/10), às 18h, na Sala Minas Gerais (Rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto). Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia), à venda no site do Instituto Cultural Filarmônica e na bilheteria.

* Estagiária sob supervisão da editora-assistente Ângela Faria

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