CINEMA NACIONAL

Relançamento de 'Saneamento básico' atrai 10 mil espectadores em 27 cidades

Filme de Jorge Furtado, que estreou em 2007, ganhou nova cópia, exibida desde 29 de maio em 47 salas do circuito comercial

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Levar filme antigo de volta aos cinemas, numa época em que as salas de exibição estão em crise e muitas produções disputam espaço, é algo viável? Sócia-fundadora da Vitrine Filmes, Silvia Pires não tem dúvida alguma, os números estão aí para provar. Relançado nos cinemas em 29 de maio, “Saneamento básico – O filme” (2007), de Jorge Furtado, já atraiu 10 mil pessoas a salas do circuito comercial.

O longa estrelado por Fernanda Torres, Wagner Moura e Camila Pitanga também está disponível na Netflix e no Globoplay, mas com a cópia antiga, já que a nova só chegará às plataformas quando o longa sair de cartaz no circuito comercial.

“Foi impressionante, pois na primeira e na segunda semanas houve boom de salas lotadas. Claro que ele estava em circuito limitado, mas o lançamento nos cinemas fez com que redescobrissem o filme. Ele teve como uma segunda vida, que começou na sala e continua nas plataformas”, comenta Silvia.

A comédia “Saneamento básico” foi relançada com nova cópia pelo projeto Sessão Vitrine Petrobras, em 47 cinemas de 27 cidades. Trinta e sete dessas salas ainda exibiram “Ilha das Flores” (1989), não só o curta mais importante de Furtado, mas um dos mais relevantes da produção brasileira.

O case da Sessão Vitrine, no entanto, pertence a outro filme nacional. Longa de estreia de Suzana Amaral, “A hora da estrela” (1985), adaptação da novela homônima de Clarice Lispector, levou 25 mil pessoas aos cinemas no ano passado, público que muito filme contemporâneo não consegue atrair.

Curadoria

Há um mundo de títulos necessitando ser recuperados. Silvia Pires explica que é feita uma curadoria para definir quais deles podem gerar interesse do público.

A Sessão Vitrine começou a recuperar filmes há dois anos, quando relançou “Durval Discos” (2002), longa de estreia de Anna Muylaert.

“Não é um filme tão antigo. O que a gente entende como parte da preservação é que tudo mudou muito rápido de 20 anos pra cá. O ‘Durval’ não tinha arquivo digital (ou seja, não poderia ser exibido em cinemas com a cópia existente). Temos de pensar não só em filmes antigões, mas em coisas de 2002, 2005”, continua Silvia.

Para ela, como se trata de um projeto de formação de público, há espaço para produções de outras épocas, não apenas filmes inéditos.

“Estamos pensando principalmente no público jovem”, continua Silvia. Há uma lista enorme de candidatos a serem recuperados. “O que a gente quer é manter uma constância, fazendo de dois a três relançamentos por ano”, finaliza a sócia da Vitrine Filmes.

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