Música

Villa-Lobos em noite especial na Sala Minas Gerais

Projeto Filarmônica em Câmara vai destacar, nesta terça (17/6), a peça "Quarteto de cordas nº 13", cuja complexidade técnica chama a atenção

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Dois quartetos de cordas e um trio de violino, violoncelo e piano são as atrações do projeto Filarmônica em Câmara nesta terça-feira (17/6), às 20h30, na Sala Minas Gerais.

O quarteto integrado por Rodrigo de Oliveira (violino), Gideoni Loamir (violino), João Carlos Ferreira (viola) e Isaac Andrade (violoncelo) vai executar a peça “Quarteto de cordas nº 13”, de Heitor Villa-Lobos (1887-1959).

O violinista Rodrigo de Oliveira, de 34 anos, integrante da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, explica que quartetos compostos por Villa-Lobos são menos executados devido à sua elevada complexidade técnica e, por isso, se tornam especiais.

O musicista também destaca a relação de Villa-Lobos com o Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, fundado em 1935 por iniciativa de Mário de Andrade (1893-1945).

“O quarteto fez história no Brasil, gravou muita coisa. Muito do que eles tocaram era escrito pelo Villa-Lobos. Fazer essa homenagem ao Quarteto de São Paulo foi o que me conquistou para sugerir esta peça para o concerto”, diz Oliveira.

Participante do Filarmônica em Câmara desde a primeira edição, em 2015, Rodrigo faz de três a quatro apresentações por ano no projeto. Ele destaca o caráter educativo e experimental da música de câmara, frequentemente utilizada para o treinamento de iniciantes.

Na orquestra, maestros regem cerca de 100 músicos em uma só apresentação, o que exige disciplina e adaptação rigorosas dos instrumentistas ao ritmo e à linguagem das composições executadas. Nas formações de quatro a cinco pessoas, a interpretação é mais fluida, leve e aberta a inovações, explica o violinista.

“Eu mesmo toquei, ano passado, com uma formação de violino, viola, violoncelo e clarinete. É uma formação bem inusitada para a música de câmara”, diz Rodrigo de Oliveira.

No Filarmônica em Câmara, é comum instrumentistas se unirem a colegas e parceiros da própria orquestra.  projeto estimula a criatividade, promove a renovação e destaca a individualidade dos musicistas.

“Na orquestra, o naipe de violinos tem sete estantes, que dão cerca de 14 violinos. Isso depende da instituição e varia bastante. Na música de câmara, por outro lado, é só um ou dois violinos. Você fica mais disposto. Isso é excelente para a gente, porque conseguimos mostrar o nosso trabalho de maneira mais individual em relação à orquestra”, observa Rodrigo.

Trio e quarteto

Após o quarteto, vão subir ao palco Joanna Bello (violino), Lina Radovanovic (violoncelo) e Ayumi Shigeta (piano) para executar o “Trio com piano nº 2 em mi menor, op. 67”, de Shostakovich.

Em seguida, Elizabeth Fayette (violino), Rodrigo Bustamante (violino), Luciano Gatelli (viola) e Camila Pacífico (violoncelo) vão encerrar a noite com uma composição de Beethoven, o “Quarteto de cordas em fá maior nº 1, op.18”.

FILARMÔNICA EM CÂMARA

Nesta terça-feira (17/6), às 20h30, na Sala Minas Gerais (Rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto). Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), à venda no site da Filarmônica e na bilheteria da casa.


* Estagiária sob supervisão da editora-assistente Ângela Faria

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