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Série sobre crimes, "Os assassinatos de Are" chega à Netflix 

Na produção sueca, um homicídio ocorrido em estação de esqui mobiliza uma investigadora que passa férias com a família no local 

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Principal centro de esqui da Suécia, Are, ao Norte daquele país, quase na fronteira com a Noruega, é o palco da nova série escandinava da Netflix. Recém-chegada à plataforma e já no Top 10, “Os assassinatos de Are” veio da franquia de livros homônimos, da escritora Viveca Sten.


Tem os elementos da produção policial que virou febre mundo afora. Protagonista em crise, dupla de policiais que se estranha, mas acaba se entendendo, um cenário gelado despovoado e, o mais importante, um crime. Não chega aos pés do melhor da produção nórdica – “The bridge” (2011-2018) e “The killing” (2007-2012) seguem imbatíveis – mas tem seus momentos.


A franquia literária nasceu em 2020, pois foi em Are que a escritora passou o período de isolamento social durante a pandemia. Três livros foram publicados; outros dois títulos estão previstos. A primeira temporada traz cinco episódios: os três primeiros adaptados do livro inicial e o quarto e o quinto sobre o segundo título.


Hanna Ahlander (Carla Sehn) chega a Are para umas férias na casa de inverno da irmã. Policial em Estocolmo, está de licença. A razão só será explicada mais tarde. Também acabou de ser trocada pelo namorado, então não está em seus melhores dias.


Pistas

A chegada de Hanna à localidade ocorre simultaneamente com o desaparecimento de uma jovem, que não voltou para casa depois de uma festa. A pequena comunidade se une para procurar Amanda (Freddie Mosten-Jacob). Hanna se mistura aos locais e descobre algumas pistas. Faz contato com a chefe da polícia local e acaba entrando para a equipe.


Vai trabalhar lado a lado com o detetive Daniel Lindskog (Kardo Razzazi), que não a vê com bons olhos. Com problemas em casa diante do nascimento da primeira filha, acha estranho aquela policial licenciada ansiosa para trabalhar. Mas, como a equipe precisa de mais gente, Daniel se vê obrigado a aceitar Hanna.


A trama inicial trata de questões prementes no mundo de hoje, como imigração, abuso sexual, trabalho escravo e crise econômica. Mas é a segunda história, que acontece alguns meses após a primeira, que traz aqueles elementos bizarros que marcam os policiais nórdicos.


Um corpo é descoberto no meio de uma área congelada. Corpo não, partes dele. Daniel está se preparando para finalmente tirar sua licença paternidade, e Hanna decidiu se estabelecer como detetive em Are. Como o caso está muito nebuloso, Daniel é obrigado a continuar trabalhando – e tem que lidar com um bebê em meio à investigação.


A descoberta da identidade do corpo vai mexer com a comunidade de Are. Mas não só. Naqueles confins gelados, uma igreja neopentecostal, que muitos veem como seita, acaba entrando na investigação. Hanna, que em Estocolmo trabalhava com crimes de abuso e violência contra mulheres, se comove com a história de Rebecka (Amalia Holm), a mulher grávida do líder religioso.


As soluções das duas tramas são um pouco apressadas, mas os episódios que contam a segunda história são carregados de tensão, o que já vale a investida na série.

“OS ASSASSINATOS DE ARE”
• A série, com cinco episódios, está disponível na Netflix.

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