Equipe de trabalho checa gráficos; imagem meramente ilustrativa -  (crédito: Vlada Karpovich/Pexels)

Equipe de trabalho checa gráficos; imagem meramente ilustrativa

crédito: Vlada Karpovich/Pexels

Quando se trata de definir objetivos para uma organização, ter uma direção clara é crucial. É aqui que o conceito de OKR entra em cena, sendo um ponto de inflexão para alinhar os esforços das lideranças, times e governança como um todo.


A sigla significa “Objectives and Key Results” — ou Objetivos e Resultados-Chave, em português —, e foi criada por Andrew S. Grove, ex-CEO da gigante de processadores Intel, na década de 80, tornando-se amplamente conhecida já nos anos 2000 após adoção como modelo de gestão do Google.

 

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Trata-se de uma estrutura de gerenciamento de metas que avança na lacuna entre estratégia e execução nas empresas a partir de cumprimento de objetivos claros e mensuráveis, contribuindo com a melhoria de desempenho de uma gama muito maior de participantes, alinhando execuções individuais, de times/departamentos, aos objetivos gerais da empresa.

 


Pensemos nos OKR de uma organização como uma árvore genealógica. Cada resultado chave deve ter um "pai" — um objetivo de nível superior que ele apoia. Isso cria uma linha clara desde os objetivos estratégicos de alto nível até as metas das equipes e as individuais. Não se trata de uma simples cascata de ordens de cima para baixo, mas sim de uma construção de uma rede conectada de metas que se apoiam mutuamente.


Esse encadeamento demonstra como cada nível apoia o nível acima. Há uma conexão clara entre o trabalho cotidiano da equipe e a principal ambição da empresa. Isso facilita o entendimento de como cada esforço contribui para o objetivo maior, contribuindo para a viabilização de um equilíbrio entre a direção de cima para baixo e a criatividade de baixo para cima. Os líderes definem a direção geral, mas as equipes têm a flexibilidade de determinar como melhor apoiar esses objetivos com base em sua expertise e insights.
Não se trata de uma hierarquia rígida. O ponto chave é garantir que cada objetivo, resultado chave e indicador de performance tenha uma conexão clara com a estratégia geral.

 


Para tanto, é necessário observar premissas como o estabelecimento de metas claras, construir diferentes táticas para alcançar os resultados desejados, estipular métricas de avaliação eficientes e claras, motivar e engajar os funcionários por meio de recompensas e treinamentos e criar metas menores e complementares que promovam os resultados esperados.

 

 

Em um ambiente corporativo, onde a concorrência e as mudanças no mercado são constantes, ter um sistema de OKR bem implementado facilita a adaptação rápida e eficiente às novas realidades.