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Orion Teixeira
ALÉM DO FATO

Se preso, Bolsonaro perderá influência nas eleições 2026

Em vez de regime fechado, pode ser adotada a domiciliar sem direito a manifestações políticas. Esse é o cenário previsto por especialistas

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A previsão é de que haverá um desfecho para a prisão de Jair Bolsonaro (PL) até outubro deste ano. A justiça não deveria fazer concessões nem abrir precedentes, mas as negociações sugerem uma prisão menos rigorosa. Em vez de regime fechado, pode ser adotada a domiciliar sem direito a manifestações políticas. Esse é o cenário previsto por especialistas diante do contexto político e judicial.

 

 

Uma vez preso, ainda que em regime menos rigoroso, o ex-presidente perderia influência, porque ficaria impedido de se manifestar publicamente, mesmo no espaço virtual. Em consequência, alguns aliados sumirão em busca da sobrevivência política, outros irão atrás de novos negócios rendosos na política (aumento de deputados, contrato milionário de lixo e outros).

Na seara política, a direita vai rachar sem a unidade bolsonarista. Aqueles que estão reféns do bolsonarismo, ficarão esperando um sinal dele. Os nomes mais fortes desse campo continuarão sendo dos governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Ronaldo Caiado (União-GO) e Ratinho Jr.(PSD-PR). Todos eles têm entregas superiores às do governador mineiro Romeu Zema (Novo).

Quando incorpora a direita, Zema abandona o centro e se torna mais um bolsonarista sem identidade em um campo já congestionado. O mineiro ganharia mais se contasse o que fez pelo estado. Ao contrário, só fica dizendo como o recebeu. Se elegeu duas vezes assim. Será que seu vice, Mateus Simões (Novo), vai seguir a mesma receita? Tudo somado, Zema mantém um discurso para se qualificar como vice.

Novo cria fundo para Zema

Era 60 reais. Agora, no terceiro lote, subiu para R$ 70, valor mínimo, o ingresso para assistir, no próximo dia 16, ao lançamento antecipado da pré-candidatura presidencial de Zema. Quem quiser doar mais pode fazê-lo, mas não deve ultrapassar 10% da renda bruta auferida no ano anterior. As orientações estão no site do Novo. O evento poderá acontecer em vários estados, porque a intenção do partido de Zema é criar um fundo para a campanha dele, já que a legenda não tem recurso público compatível. A 13 meses das eleições do ano que vem, o lançamento será feito na Amcham Brasil, a maior Câmara Americana de Comércio fora dos Estados Unidos, em São Paulo.

Pacheco marca território

Além de tirar o paletó de advogado e de senador, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) fez um discurso mais incisivo em Minas Novas (Jequitinhonha), durante evento com o presidente Lula (PT). Mais do que isso, delimitou seu campo político para dizer de que lado está. “Agora, depois de tudo que aconteceu, com plano de golpe de estado, com minuta de golpe de estado, com depredação de prédios públicos, com cooptação da sociedade a partir desse conceito antidemocrático, pretendem anistia ampla, geral e irrestrita, como se o 8 de janeiro tivesse sido um passeio no parque”, disse. No mesmo discurso, o senador defendeu a reeleição de Lula, mas sem falar de si. Modo contínuo, bolsonaristas influenciadores passaram a atacar Pacheco nas redes sociais.

Simões tem medo de Kalil

O vice-governador e pré-candidato Mateus Simões (Novo) admitiu a um interlocutor que teme mais Alexandre Kalil (sem partido) do que Pacheco na disputa para o governo estadual. O motivo seria a narrativa mais agressiva do ex-prefeito, como demonstrado na entrevista que concedeu ao Entrevista Coletiva, da Band Minas, quando questionou as entregas de Zema. Para não perder a viagem, Simões atacou Pacheco, pela primeira vez, de maneira frontal, na quinta (24). Tentou jogar a pré-candidatura do senador no colo do PT, especialmente do ex-governador Fernando Pimentel. Zema foi eleito e reeleito atacando o petista. Na falta de outra, o vice vai adotar a mesma receita.

50 anos de carteira assinada

O superintendente regional do Trabalho e Emprego em Minas Gerais, Carlos Calazans, comemorou os 50 anos de carteira assinada. “Sigo comprometido com a defesa da carteira de trabalho, da CLT e de tudo o que elas representam para o povo brasileiro. Que essa memória inspire a nova geração a seguir acreditando no valor do trabalho, na força da organização coletiva e na construção de um Brasil mais justo para todos”, disse.

CDL/BH contra fake News

Terminam hoje as inscrições ao 13º Prêmio CDL/BH de Jornalismo. Mais do que incentivo ao jornalismo sério, o concurso é mais uma iniciativa de combate às fake news em favor da informação confiável. Estão aptas ao concurso as reportagens sobre o setor de comércio e serviços de Minas em oito categorias: áudio, texto, vídeo, podcast, repórter fotográfico, repórter cinematográfico e jornalismo universitário.

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Fake News 2

Está em vigor a Lei 25.376, de 2025, sobre o combate à desinformação proposital, por meio das chamadas fake news. A matéria foi publicada no Diário Oficial de Minas da última quarta (23). De autoria do deputado Professor Cleiton (PV), o texto modifica normas estaduais. Em uma delas, a propaganda oficial do governo terá como diretriz o “enfrentamento da desinformação, da informação fraudulenta e das notícias falsas".

As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.

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